O diabetes faz parte da vida de uma em cada 11 pessoas no mundo. Além disso, esta é a única doença não transmissível importante para a qual o risco de morte precoce está aumentando, em vez de diminuindo. Essa realidade também faz parte da vida dos brasileiros. Por aqui, em um intervalo de 10 anos, houve um aumento de 60% no diagnóstico. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS) e revelam a gravidade da situação a nível mundial e nacional.
Diante deste cenário, se tornam cada vez mais urgentes medidas de conscientização e prevenção. Por isso, o 24h pelo Diabetes tem uma grande importância social. A tradicional mobilização multidisciplinar on-line, promovida pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), reunirá sociedades de especialidades, entidades de saúde e profissionais de diferentes áreas em prol da saúde coletiva.
Neste ano, vamos juntos com mais uma programação para fazer história! Acompanhe vídeos educativos, matérias, reportagens, entrevistas e debates ao vivo, dicas culinárias e muito mais. A transmissão será realizada nos canais oficiais do CBO nas redes sociais.
Contamos com a sua participação. Venha com a gente em mais uma edição do 24h pelo Diabetes!
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Saiba mais sobre Diabetes
Existe mais de um tipo de diabetes. Quais são eles?
Há três tipos de diabetes: tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional.
No tipo 1, o pâncreas produz insulina de forma insuficiente devido a destruição autoimune de suas células. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens.
O tipo 2 corresponde a 90% dos casos da doença e ocorre devido a fatores como sedentarismo, obesidade e maus hábitos alimentares.
Já o diabetes gestacional ocorre devido à elevação dos índices de glicose durante a gestação, quadro que, geralmente, se normaliza após o parto.
Quais os sintomas mais frequentes?
- Micção excessiva;
- Sede excessiva;
- Aumento do apetite;
- Perda de peso;
- Cansaço;
- Visão embaçada;
- Infecções frequentes.
O diabetes tipo 2 é pouco sintomático e, por isso, é comum que o diagnóstico seja realizado tardiamente. Quando presentes, é comum que se instalem gradativamente, diferentemente do tipo 1, em que os sintomas se instalam rapidamente.
Diabetes tem cura?
O diabetes é uma doença crônica e, dessa forma, não há cura. Pode ocorrer uma normalização nos níveis de açúcar no sangue devido ao tratamento e controle adequado. Ainda assim, é importante não abandonar o tratamento, nem o acompanhamento médico.
Quais profissionais devem auxiliar no acompanhamento do diabetes?
O acompanhamento do diabetes deve ser realizado por uma equipe multiprofissional, composta por médicos de diversas especialidades, como endocrinologista, oftalmologista, angiologista, cirurgião vascular, cardiologista e nefrologista, além de nutricionista, educador físico e psicólogo.
Como identificar os sintomas de diabetes em crianças?
Em crianças, os sintomas são semelhantes aos observados em adolescentes e adultos: sede excessiva, micção frequente, aumento do apetite, emagrecimento e cansaço. Ao observar uma mudança de comportamento neste sentido, consulte um pediatra.
É possível prevenir o diabetes?
O diabetes tipo 2 está relacionado a fatores considerados de risco, como obesidade, sedentarismo, estresse e maus hábitos alimentares. Assim, adotar um estilo de vida saudável, com uma dieta balanceada é fundamental para prevenir não só o diabetes, mas uma série de outras doenças.
Como é realizado o diagnóstico do diabetes?
Após a observação dos sintomas, o diagnóstico do diabetes pode ser obtido através da realização de alguns exames. São eles:
- Exame de glicemia em jejum;
- Teste oral de tolerância à glicose;
- Teste aleatório de glicose plasmática;
- Hemoglobina glicada (HbA1c).
O que é pré-diabetes?
O pré-diabetes é um estado de risco aumentado para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. Uma pessoa com pré-diabetes apresenta níveis elevados de glicose de jejum ou hemoglobina glicada, além tolerância diminuída à glicose.
Quais as principais complicações do diabetes?
Sem o acompanhamento e controle adequado, pode haver uma série de complicações, como doença renal, retinopatia, glaucoma, catarata, infecções na pele e neuropatia periférica, que pode levar à amputação.
Quais os fatores de risco para o diabetes?
No diabetes tipo 1, a genética é considerada um importante fator de risco. Já no tipo 2, pré-diabetes, hipertensão, colesterol elevado, obesidade, doença renal crônica e ovários policísticos são considerados fatores de risco.