24 HORAS PELO DIABETES - EDIÇÃO 2022
Você sabia que uma em cada 11 pessoas no mundo convive com diabetes? Esta é a única doença não transmissível importante para a qual o risco de morte precoce está aumentando, em vez de diminuindo. No Brasil, em um intervalo de 10 anos, houve um aumento de 60% no diagnóstico. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS) e revelam a gravidade da situação a nível mundial e nacional.
Medidas de conscientização e prevenção devem ser adotadas em caráter de urgência.
Por isso, o 24h pelo Diabetes tem uma grande importância social. Essa mobilização multidisciplinar on-line reunirá sociedades de especialidades, entidades de saúde e profissionais de diferentes áreas em prol da saúde coletiva.
A programação contará com vídeos educativos, matérias, reportagens, entrevistas e debates ao vivo, dicas culinárias e muito mais. A transmissão será realizada nos canais oficiais do CBO nas redes sociais.
Contamos com a sua participação. Venha com a gente nessa corrente!
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Saiba mais sobre Diabetes
Existe mais de um tipo de diabetes. Quais são eles?
Há três tipos de diabetes: tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional.
No tipo 1, o pâncreas produz insulina de forma insuficiente devido a destruição autoimune de suas células. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens.
O tipo 2 corresponde a 90% dos casos da doença e ocorre devido a fatores como sedentarismo, obesidade e maus hábitos alimentares.
Já o diabetes gestacional ocorre devido à elevação dos índices de glicose durante a gestação, quadro que, geralmente, se normaliza após o parto.
Quais os sintomas mais frequentes?
- Micção excessiva;
- Sede excessiva;
- Aumento do apetite;
- Perda de peso;
- Cansaço;
- Visão embaçada;
- Infecções frequentes.
O diabetes tipo 2 é pouco sintomático e, por isso, é comum que o diagnóstico seja realizado tardiamente. Quando presentes, é comum que se instalem gradativamente, diferentemente do tipo 1, em que os sintomas se instalam rapidamente.
Diabetes tem cura?
O diabetes é uma doença crônica e, dessa forma, não há cura. Pode ocorrer uma normalização nos níveis de açúcar no sangue devido ao tratamento e controle adequado. Ainda assim, é importante não abandonar o tratamento, nem o acompanhamento médico.
Quais profissionais devem auxiliar no acompanhamento do diabetes?
O acompanhamento do diabetes deve ser realizado por uma equipe multiprofissional, composta por médicos de diversas especialidades, como endocrinologista, oftalmologista, angiologista, cirurgião vascular, cardiologista e nefrologista, além de nutricionista, educador físico e psicólogo.
Como identificar os sintomas de diabetes em crianças?
Em crianças, os sintomas são semelhantes aos observados em adolescentes e adultos: sede excessiva, micção frequente, aumento do apetite, emagrecimento e cansaço. Ao observar uma mudança de comportamento neste sentido, consulte um pediatra.
É possível prevenir o diabetes?
O diabetes tipo 2 está relacionado a fatores considerados de risco, como obesidade, sedentarismo, estresse e maus hábitos alimentares. Assim, adotar um estilo de vida saudável, com uma dieta balanceada é fundamental para prevenir não só o diabetes, mas uma série de outras doenças.
Como é realizado o diagnóstico do diabetes?
Após a observação dos sintomas, o diagnóstico do diabetes pode ser obtido através da realização de alguns exames. São eles:
- Exame de glicemia em jejum;
- Teste oral de tolerância à glicose;
- Teste aleatório de glicose plasmática;
- Hemoglobina glicada (HbA1c).
O que é pré-diabetes?
O pré-diabetes é um estado de risco aumentado para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. Uma pessoa com pré-diabetes apresenta níveis elevados de glicose de jejum ou hemoglobina glicada, além tolerância diminuída à glicose.
Quais as principais complicações do diabetes?
Sem o acompanhamento e controle adequado, pode haver uma série de complicações, como doença renal, retinopatia, glaucoma, catarata, infecções na pele e neuropatia periférica, que pode levar à amputação.
Quais os fatores de risco para o diabetes?
No diabetes tipo 1, a genética é considerada um importante fator de risco. Já no tipo 2, pré-diabetes, hipertensão, colesterol elevado, obesidade, doença renal crônica e ovários policísticos são considerados fatores de risco.