Código
P36
Área Técnica
Pesquisa Básica
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Positivo
Autores
- LUCIANE BUGMAN MOREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- Letícia de Almeida Barbosa (Interesse Comercial: NÃO)
- Thais Tapparo (Interesse Comercial: NÃO)
- Vinícius Morona Marcolina (Interesse Comercial: NÃO)
- Kátia Sheylla Malta Purim (Interesse Comercial: NÃO)
- Stephany Munira Mansour (Interesse Comercial: NÃO)
- Gianlucca Guglielmi Moreira (Interesse Comercial: NÃO)
Título
SINDROME DA VISAO DO COMPUTADOR EM ADULTOS USUARIOS DE MULTITELAS DIGITAIS
Objetivo
Avaliar sintomas relacionados à Síndrome da Visão do Computador (SVC) em usuários de telas digitais, sua prevalência e identificar comportamentos individuais nocivos.
Método
Estudo descritivo transversal realizado através de formulário on-line, aprovado por comitê de ética. Incluídos usuários adultos de telas mediante adesão voluntária e termo de consentimento; excluídos menores de 18 anos e questionários incompletos.
Resultado
Amostra com 706 adultos, sendo 75% mulheres e 77,7% usuários de óculos e/ou lentes de contato. A maioria despendia em média 7 horas diárias em frente às telas, o que cursou com sintomas mais intensos como lombalgia (49%), fadiga (47%), cansaço visual (46%), cefaleia (41%), sensibilidade a luz (35%), ressecamento ocular (31%), prurido (39%), dor ocular (31%) e ardência ocular (37%). Dentre os 79,6% que alegaram home office ou EAD (ensino a distância), 53,7% notaram piora dos sintomas. Apesar de ser um fator protetor, as pausas a cada 20 minutos refletem apenas 10% da amostra. Mais de 40% da população fica a menos de 50 cm da tela do computador, configurando outro fator de risco. Dentre os estudantes, 62,3% alegaram piora dos sintomas durante o confinamento, sendo a maioria usuária acima de 7 horas por dia, manifestando: dor em ombros (90%), cansaço visual (88,9%), fadiga (89%), cefaleia (77%), ardência ocular (73,4%), sensibilidade à luz (67,3%), dor ocular (64,3%), prurido (63,3%), ressecamento ocular (60,8%), lacrimejamento (55,8%), foco lento (49,2%), sensação de areia nos olhos (43,2%), visão turva (43,2%), omissão de letras ou linhas (37,2%), diplopia (23,6%). Notou-se prevalência significava de sintomas visuais nos usuários de lentes de contato, com ou sem óculos de grau, como irritação ocular, ressecamento ocular, cansaço visual e cefaleia.
Conclusão
SVC é um risco ocupacional moderno possivelmente agravado durante a pandemia da COVID-19. Essas descobertas motivam a educação e a promoção de cuidados quanto ao correto comportamento de tela.