Sessão de Relato de Caso


Código

TL02

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS)

Autores

  • VICTÓRIA D AZEVEDO SILVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • EDUARDA CORREA FREITAS (Interesse Comercial: NÃO)
  • CLAUDETE INES LOCATELLI (Interesse Comercial: NÃO)
  • LEONARDO LEIVAS (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALINE MORAIS DA ROSA (Interesse Comercial: NÃO)
  • TIAGO POLO (Interesse Comercial: NÃO)
  • LEO SEKINE (Interesse Comercial: NÃO)
  • DIANE RUSCHEL MARINHO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

COMPARAÇAO DOS EFEITOS CLINICOS E SEGURANÇA DO COLIRIO DE PLASMA AUTOLOGO RICO EM PLAQUETAS VS COLIRIO DE SORO AUTOLOGO

Objetivo

Avaliar os efeitos clínicos e a segurança do uso de Colírio de Plasma Autólogo Rico em Plaquetas (PRP) em defeitos epiteliais persistentes da córnea e olho seco resistentes à terapêutica convencional através da comparação com a utilização de Soro Autólogo (SA).

Método

Foi realizado um estudo prospectivo longitudinal incluindo 28 olhos com doenças da superfície ocular refratárias à terapia convencional em acompanhamento no Serviço de Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que já faziam uso de SA há mais de 6 meses. Foram analisados critérios subjetivos de melhora da sintomatologia por meio de um questionário validado na literatura (“Salisbury Eye Evaluation Questionnaire“) e critérios clínicos objetivos através de exame oftalmológico incluindo avaliação do tempo de ruptura do filme lacrimal (BUT), coloração com fluoresceína da córnea, teste de Schirmer, coloração com lisamina verde e altura do menisco lacrimal. Estes critérios foram avaliados antes da troca do colírio e após 30 e 60 dias.

Resultado

Os testes de fluoresceína e de lisamina verde demonstraram menor intensidade de coloração com ambos os tratamentos em 30 e 60 dias. O teste de Schirmer mostrou-se estável ao longo do tempo com o uso de PRP e demonstrou piora com o uso de SA. BUT e menisco lacrimal não sofreram modificações ao longo do tempo com ambos os tratamentos. Os critérios subjetivos demonstraram melhora dos escores com o colírio de PRP em 30 e 60 dias, o que não se observou com o colírio de SA. Os valores de frequência absoluta estão representados na tabela anexada no resumo.

Conclusão

Em 60 dias de tratamento, ambos os tratamentos demonstraram melhora similar nos padrões de coloração corneana e conjuntival. Os critérios subjetivos relatados pelos pacientes foram sensivelmente melhores com o uso de PRP em relação ao uso de SA. Acredita-se que, com maior tempo de seguimento, esta melhora será ainda mais evidente.

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