Sessão de Relato de Caso


Código

RC223

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: CENTRO DE CORREÇÃO VISUAL - VISION LASER

Autores

  • RENAN NUNES DE SOUZA (Interesse Comercial: NÃO)
  • FABIANA VENDRAMINI CAMPOS GOVEIA (Interesse Comercial: NÃO)
  • JARDEL PEREIRA RODRIGUES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

DOENÇA DE BEHÇET: DIAGNOSTICO PELO ACHADO OFTALMOLOGICO

Objetivo

Relatar um caso de paciente com hiperemia ocular e baixa acuidade visual (BAV), onde o acometimento ocular levou ao diagnóstico de Doença de Behçet.

Relato do Caso

A.K.S.G.J., 28 anos, feminino, BAV em olho direito (OD) há 3 dias, acompanhado de dor e hiperemia ocular.Apresentava 2 úlceras genitais, tratadas como herpes genital recorrente há 2 anos e em uso de Aciclovir tópico.Refere lesões aftóides orais recorrentes desde a infância. Ao exame oftalmológico: acuidade visual sem correção: OD percepção luminosa e OE 20/20; Biomicroscopia (BIO): OD Córnea íntegra e transparente, flúor negativo, RCA 3+/4+, com hipópio de 0,5 cm. e OE sem alterações; PIO normal AO, Fundoscopia (FO): OD vitreíte 2+/4+,edema de papila com lesão exsudativa em feixe papilo-macular e região macular e hemorragia pré-retiniana inferior; OE: sem alterações. Angiofluoresceinografia:vasculite em OD e OE sem alterações. Sorologias infecciosas negativas. Atendida pela reumatologia que classificou o quadro como Doença de Behçet devido critérios diagnósticos: uveíte posterior com vasculite, úlceras orais e úlceras genitais. Atualmente em uso de Azatioprina 50mg 12/12h; Prednisona 20mg 2cps e ½ cp pela manhã; Colchicina 0,5mg 12/12h; Carbonato de Cálcio + vitamina D 1x ao dia. Após terapêutica instituída AVSC OD: 20/60+2 e OE 20/20, BIO: Normal AO e FO: OD nervo óptico com bordas nítidas, 1 microhemorragia em feixe papilo-macular, opacidade vítrea em região macular, mácula com brilho reduzido e retina aplicada e O.E sem alterações. Teve remissão de lesões orais e genitais.

Conclusão

A Doença de Behçet é uma síndrome inflamatória multissistêmica com acometimento de vasos de vários calibres. O diagnóstico é definido por manifestações crônicas e que geralmente surgem isoladamente, achados esses que muitas vezes são confundidos com doenças sexualmente transmissíveis. Logo quando observado uveíte pelo oftalmologista, sempre atentar às manifestações sistêmicas, obtendo assim o diagnóstico mais precoce para ser instituído a terapêutica adequada e obtenção de um favorável prognóstico visual.

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