Código
P37
Área Técnica
Prevenção de Cegueira
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Saúde Alegria e Sustentabilidade - SAS Brasil
- Secundaria: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - (UFRN)
Autores
- JOYCE KELLY VENCESLAU DE MEDEIROS (Interesse Comercial: NÃO)
- Thaís Barros Felippe Jabour (Interesse Comercial: NÃO)
- Ana Beatriz Silva Mafaldo (Interesse Comercial: NÃO)
- Iago Diógenes Azevedo Costa (Interesse Comercial: NÃO)
- Júlia de Andrade Paiva (Interesse Comercial: NÃO)
- Ana Carolina Carneiro (Interesse Comercial: NÃO)
- Alex Treiger Grupenmacher (Interesse Comercial: NÃO)
- Arthur Gustavo Fernandes (Interesse Comercial: NÃO)
- Alexandre Henrique Bezerra Gomes (Interesse Comercial: NÃO)
Título
ACHADOS FUNDOSCOPICOS DE PACIENTES DIABETICOS ATENDIDOS DURANTE PROJETO PILOTO EM UNIDADE BASICA DE SAUDE DE NATAL
Objetivo
Descrever os achados fundoscópicos de pacientes diabéticos atendidos em projeto piloto de teletriagem de Retinopatia Diabética (RD) promovido pela Organização SAS Brasil.
Método
Equipe da UBS Nova Natal, Natal-RN, foi capacitada para aquisição de imagens de pacientes diabéticos com o retinógrafo portátil Eyer (Phelcom). Imagens do segmento anterior, fóvea e nervo óptico foram analisadas por retinólogos remotamente. Critérios de qualidade foram aplicados e a avaliação das imagens seguiu protocolo adaptado a partir do utilizado no Reino Unido (NHS). Todos os casos com suspeita de RD, ou outra alteração ocular, foram convocados para realização de teleconsulta oftalmológica. Pacientes com imagens fora do critério de qualidade foram convidados a repetir a retinografia. Todos os pacientes receberam relatório e foram encaminhados para outras especialidades conforme critérios específicos.
Resultado
45 pacientes (62.6±9.7 anos; 71.1% mulheres) tiveram a retinografia de ambos os olhos laudadas remotamente e, destes, 19 (42.22%) apresentaram RD em ao menos um dos olhos, sendo convocados para avaliação oftalmológica por teleconsulta. Um terço dos pacientes (33.3%) informou nunca ter realizado exame de retina. A análise dos 90 olhos mostrou 54 (60.0%) sem alterações, 10 (11.1%) com RD leve, 9 (10.0%) com RD moderada, 11 (12.2%) com RD grave, e 6 (6.7%) com RD proliferativa.
Conclusão
Com treinamento adequado, a retinografia pode ser realizada por profissionais não médicos. Sua inclusão na atenção primária pode ser uma excelente ferramenta para ampliar a disponibilidade deste exame para diabéticos, otimizar encaminhamentos de casos com indicação de avaliação presencial e realização de tratamento precoce.