Sessão de Relato de Caso


Código

RC131

Área Técnica

Patologia Externa

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Naval Marcílio Dias

Autores

  • GABRIELA YEA HUEY YANG (Interesse Comercial: NÃO)
  • Lenita Vilela Neves (Interesse Comercial: NÃO)
  • Cínthia Alvarez Rivello (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME OCULOGLANDULAR DE PARINAUD POR ESPOROTRICOSE

Objetivo

Relatar um caso de síndrome oculoglandular de Parinaud (SOP) causada pelo fungo Sporothrix schenkii acompanhado no serviço de pronto atendimento oftalmológico do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD).

Relato do Caso

LCP, masculino, 20 anos, natural e residente do Rio de Janeiro (RJ), sem comorbidades prévias, procurou o serviço de emergência oftalmológica do HNMD com sintomas típicos de conjuntivite em olho direito (OD) e linfadenopatia pré-auricular, submandibular e cervical anterior ipsilateral. Negou alergias, uso de medicações e exposições. Ao exame oftalmológico, apresentou acuidade visual de 1,0 sem correção em ambos os olhos; e, biomicroscopia de OD com blefaroedema, lesões nodulares, granulomatosas, em conjuntivas tarsais superiores e inferiores, sem alterações em córnea ou câmara anterior. Considerando na epidemiologia e história social, suspeitou-se de SOP com etiologia provável por esporotricose. Foi coletada amostra de secreção ocular para culturas e iniciado tratamento com Itraconazol. Após 30 dias do início do tratamento, houve melhora importante dos sinais e sintomas e confirmação do diagnóstico etiológico através da cultura positiva para o fungo Sporothrix schenkii. Foi indicado continuação do tratamento antifúngico por mais 30 dias. Segue em acompanhamento até o momento.

Conclusão

A SOP é entidade nosológica rara e tem a Bartonella hanselae como principal agente etiológico. Entretanto, no contexto endêmico do RJ, destaca-se a causa por esporotricose. Cursa com conjuntivite granulomatosa unilateral com papilas gigantes, linfadenopatia ipsilateral e febre baixa crônica. Apesar do diagnóstico através da cultura de secreção conjuntival para bactérias e fungos, devemos considerar o tratamento empírico com base na epidemiologia. Diante da variedade etiológica e possibilidade de eventos desfavoráveis, é de suma importância a discussão acerca do tema para ampliação da suspeita clínica, investigação diagnóstica e instituição precoce de tratamento específico frente a um quadro de conjuntivite e linfadenopatia, na tentativa de melhores desfechos.

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