Sessão de Relato de Caso


Código

P44

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Regional de Presidente Prudente

Autores

  • ROGERIO MATHEUS DE MORAES JUNIOR (Interesse Comercial: NÃO)
  • LARISSA GEMBALLA (Interesse Comercial: NÃO)
  • BRUNO MATHEUS DE MORAES (Interesse Comercial: NÃO)
  • FABIO AUGUSTO FURLAN (Interesse Comercial: NÃO)

Título

MAPEAMENTO DE RETINA NAS INTERCONSULTAS OFTALMOLOGICAS: UM ESTUDO TRANSVERSAL

Objetivo

Objetivou-se avaliar os mapeamentos de retina realizados em interconsultas oftalmológicas, analisando-se as alterações encontradas e os seus dados epidemiológicos, além de compara-los entre os motivos da interconsulta.

Método

Trata-se de um estudo transversal, por meio da análise de dados encontrados durante o exame de mapeamento de retina. Foram incluídos pacientes internados ou em atendimento no pronto-socorro, cujas especialidades médicas solicitaram um pedido de parecer para a equipe de oftalmologia do Hospital Regional de Presidente Prudente (HRPP). Os dados analisados de cada paciente foram a idade, o sexo, a especialidade médica solicitante, o motivo da interconsulta e os achados do exame fundoscópico.

Resultado

Foram avaliados 104 pacientes, sendo 58,24% do sexo masculino e 41,76%, do feminino, com uma idade média de 39,31 anos e uma prevalência de alterações ao exame de 43,27%. Os motivos que mais levaram as especialidade médicas a pedirem uma avaliação oftalmológica foram trauma (16,35%), alterações neurológicas (15,38%), cefaleia (13,46%), crise hipertensiva (12,50%) e diabetes mellitus (DM) descompensada (11,54%), com uma prevalência de alterações retinianas de 11,76%, 56,25%, 35,71%, 46,15% e 83,33%, respectivamente. O achado com maior prevalência foi o papiledema, presente em 17,3% das avaliações gerais, sendo encontrado numa maior proporção em casos de febre a esclarecer (50%), seguido de alterações neurológicas (31,25%) e alterações visuais (25%). Outros achados muito prevalentes foram as retinopatias diabética e hipertensiva, ambas com 11,53% na avaliação geral, mas com 83,3% e 53,84% de prevalência nos pacientes cujos motivos da consulta foram DM descompensada e crise hipertensiva, respectivamente.

Conclusão

O papiledema e as retinopatias diabética e hipertensiva foram as alterações mais prevalentes, o que nos demonstra a importância de um atendimento multidisciplinar sempre que possível, com uma maior atenção aos pacientes hipertensos, diabéticos e, principalmente, com febre a esclarecer.

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