Sessão de Relato de Caso


Código

RC021

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos Ruy Cunha (DayHorc)

Autores

  • NINA COELHO LEAO (Interesse Comercial: NÃO)
  • LEISSA IORANNE COSTA GIL SOUSA (Interesse Comercial: NÃO)
  • RODRIGO FONTES DORIA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO – CERATITE ULCERATIVA PERIFERICA A ESCLARECER

Objetivo

Relatar o caso de uma paciente que apresenta úlcera corneana periférica recidivante

Relato do Caso

Paciente feminina, 66 anos, admitida em 15/02/2021 com queixa de dor ocular bilateral, fotofobia e baixa acuidade visual (AV), olho direito (OD) 20/50 e olho esquerdo (OE) 20/300 com correção. Relata 5 episódios prévios semelhantes, não sabendo informar o tratamento realizado anteriormente. Portadora de has e Dm, Sem antecedentes familiares. Biomicroscopia: OD opacidade periféricas em córnea, com úlcera perilimbar superior corando por fluoresceina, catarata corticonuclear +2, OE: opacidade periféricas com sinequia anterior as 6 horas e cat cn +3. Exame dificultado por fotofobia intensa. Com a hipótese diagnóstica de ceratite bacteriana, prescrevemos cloridrato de moxifloxacino 0,5% colírio em OD. Em sete dias retornou referindo piora dos sintomas, AV do OD era 20/400 e OE 20/300 (não refratavam), afinamento estromal em córnea periférica em ambos os olhos (AO) não poupando limbo, OD com hiperemia conjuntival 3+/4+, hipópio móvel e OE corando a fluoresceína das 9 a 1 hora. Com a nova hipótese diagnóstica de ceratite ulcerativa periférica, mantivemos cloridrato de moxifloxacino 0,5%, prescrevemos acetato de prednisolona a 1% e atropina a 1% colírio em OD, prednisona 60mg/dia e doxiciclina 100mg oral 12/12 horas, solicitamos exames bioquímicos e avaliação com reumatologista. Em dois dias retorna referindo melhora dos sintomas, AV com correção AO de 20/300. Hipópio desapareceu, úlceras diminuíram e tratamento foi mantido. Em sete dias retorna sem queixas, AV com correção OD 20/40 e OE 20/200. Os exames e avaliação reumatológica foram negativos e a hipótese diagnóstica foi úlcera de mooren. Paciente foi acompanhada periodicamente apresentando melhora do quadro e após cicatrização da úlcera foi feita a suspensão progressiva do corticoide. Mantem sem recidivas, AV OD 20/40 e OE 20/200.

Conclusão

É imprescindível a investigação diagnóstica com avaliação laboratorial e reumatológica, como o caso descrito que somente após investigação negativa chegamos ao diagnóstico final.

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