Código
TL05
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Federal de Goiás (UFG)
Autores
- EDUARDO AKIO PEREIRA I (Interesse Comercial: NÃO)
- Karime Ortiz Fugihara Iwamoto (Interesse Comercial: NÃO)
- Aline Rabelo Ferreira (Interesse Comercial: NÃO)
- Walton Martins Ferreira Costa Falone (Interesse Comercial: NÃO)
- David Leonardo Isaac Cruvinel (Interesse Comercial: NÃO)
- Leopoldo Magacho (Interesse Comercial: NÃO)
- Marcos Pereira Ávila (Interesse Comercial: NÃO)
Título
REDUÇAO EM URGENCIAS OCULARES E CORRELAÇAO ENTRE DIAGNOSTICOS DE COVID-19 E CONJUNTIVITES DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
Objetivo
Comparar a incidência de urgências oculares durante a pandemia de COVID-19 em relação ao mesmo período dos dois anos anteriores, e estudar a correlação entre o número de diagnósticos de conjuntivites infecciosas e COVID-19, em uma mesma região do país.
Método
Foi realizado um estudo retrospectivo, comparativo, em corte transversal. Foram analisados e comparados os prontuários de todos os pacientes atendidos no Pronto Socorro oftalmológico de um hospital universitário entre 15 de junho e 15 de setembro de 2018, 2019 e 2020. A relação entre conjuntivites infecciosas e diagnósticos de COVID-19 também foi avaliada.
Resultado
Foram incluídos 7148 prontuários de pacientes atendidos na Urgência e dados oficiais de casos de COVID-19. O número total de consultas reduziu 34,1% em 2020 quando comparado a 2018 (p<0,001) e 39,2%, comparado a 2019 (p<0,001). Os casos de conjuntivites infecciosas (CI) apresentaram diminuição, comparado aos anos anteriores (p<0,001). Corpo estranho corneano e uveítes tiveram um aumento relativo de percentual de casos (p<0,001). Os demais diagnósticos, em 2020, não apresentaram diferenças em relação a 2018 e 2019. O diagnóstico de CI apresentou correlação limítrofe como o registro oficial de casos de COVID-19 (r=0,99, p=0,09).
Conclusão
Em 2020, houve uma redução geral no número de urgências oculares. Houve redução significante nos casos de CI quando comparado aos mesmos períodos dos dois últimos anos, e houve tendência de curvas semelhantes entre a incidência de CI e os casos de COVID-19 registrados.