Sessão de Relato de Caso


Código

RC258

Área Técnica

Trauma

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital São Geraldo

Autores

  • JULIA CALIXTO GUIMARAES GIFFONI (Interesse Comercial: NÃO)
  • Henderson Humberto Oliveira Coutinho (Interesse Comercial: NÃO)
  • Ana Drumond Cassimiro (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RECONSTRUÇAO OCULOPALPEBRAL PRIMARIA APOS TRAUMA PENETRANTE:RELATO DE UM CASO DIDATICO

Objetivo

Relatar paciente vítima de trauma ocular penetrante unilateral com acometimento bipalpebral,corneano e escleral associado a extrusão de tecido intraocular,bem como descrever as condutas realizadas e o resultado final,com imagens.

Relato do Caso

Homem,35 anos,vítima de trauma em face com vidro há 3 dias.Ao exame,olho direito sem alterações,AV 20/20.Olho esquerdo:AV de Movimento de Mãos(MM) próximo à face,lesão cortocontusa em pálpebras superior e inferior de espessura total,vertical,sem perda tecidual,acometendo ambas as margens,e laceração corneoescleral extensa com prolapso de Retina.Iniciado antibióticos sistêmico e tópico profiláticos e vacinação antitetânica.TC de crânio e órbitas sem fraturas,sem aparente corpo estranho intraocular(CEIO).Feita reconstrução do segmento anterior com ressecção de tecido intraocular exteriorizado e sutura corneoescleral,com reconstrução bipalpebral primária e desbridamento conservador das bordas da ferida com sutura de margem e por planos,sendo reafixada aponeurose do músculo elevador da pálpebra superior.Após cirurgia,realizada ecografia ocular sem evidências de CEIO,com descolamento total de retina.Pós-operatório sem intercorrências,mantendo em acompanhamento no serviço,com resultado funcional e estético satisfatórios,sem uso de colírios,com AV mantida em MM à esquerda,sem inflamação aparente e Po normal.

Conclusão

Traumas oculares extensos necessitam abordagem cuidadosa com tentativa de reconstrução anatômica primária sempre que possível para posterior avaliação do prognóstico visual.Procedimentos realizados em até 36 horas pós-trauma tem melhor prognóstico,sendo possível reorganizar os tecidos exteriorizados.Após,aumenta-se o risco de complicações como endoftalmite.A sutura palpebral deve ser abordada sempre que possível na mesma cirurgia para manter a proteção ocular e melhorar o prognóstico pós-operatório da mesma.Identificação das estruturas lesadas e sutura por planos é crucial para restauração da função palpebral,evita ptoses ou lagoftalmo traumáticos,danos secundários e chance de reoperações futuras.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

Transportadora Terrestre Oficial

Transportadora Terrestre Oficial

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Patrocinador Diamante

Novartis Alcon

Patrocinador Rubi

Essilor
Genom
Johnson&Johnson

Patrocinador Prata

Latinofarma
Zeiss

63º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

4 a 7 de setembro de 2019 | Windsor Convention & Expo Center Barra da Tijuca | Rio de Janeiro | RJ | Brasil

ANVISA: 25352012367201880