Sessão de Relato de Caso


Código

RC246

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Escola Cearense de Oftalmologia
  • Secundaria: UNICHRISTUS

Autores

  • DAVID DA ROCHA LUCENA FILHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Antônia Leilian Melo Aragão Timbó Martins Mendes Furtado (Interesse Comercial: NÃO)
  • Daniel da Rocha Lucena (Interesse Comercial: NÃO)

Título

UMA NOVA ABORDAGEM NO TRATAMENTO DA SINDROME DE VOGT-KOYANAGI-HARADA: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada (VKH) com descolamento de retina (DR) seroso bilateral tratado somente com acetato de triancinolona intravítreo e que evoluiu com o desenvolvimento de catarata secundária bilateral, tratada com êxito através da facoemulsificação

Relato do Caso

Mulher, 30 anos, portadora da Síndrome de Down, queixa de baixa da acuidade visual (BAV). Acuidade visual (AV) de vultos em ambos os olhos (AO). Biomicroscopia em AO: córnea com fibrina endotelial, celularidade de 3+/4+, miose e sinéquias posteriores. Oftalmoscopia: impraticável devido à miose. Ecografia em AO: DR total de aspecto convexo (sugerindo ser exsudativo) e espessamento difuso da coroide. Hipótese diagnóstica: síndrome VKH provável e indicado tratamento com prednisona dosagem imunossupressora. No entanto, optou-se por realizar a injeção intravítrea de 0,1ml de triancinolona em AO, evoluindo com resolução completa do quadro. Após quatro anos, apresentou queixa de BAV em AO. AV de percepção e projeção luminosa em AO. Biomicroscopia: seclusão e oclusão pupilar e ausência de reação inflamatória na câmara anterior de AO. Foi submetida a facoemulsificação sem implante de lente intraocular, evoluindo com bom controle da inflamação através do uso de corticoide tópico de instilação mais frequente e midriáticos. Após um mês, fundoscopia revelava rarefação intensa e difusa do epitélio pigmentado da retina e fundo de olho em pôr-do-sol bilateralmente. AV com correção em AO= 20/400.

Conclusão

O tratamento de escolha para a doença VKH é o uso de altas doses de corticosteróides sistêmicos (pulsoterapia endovenosa), seguida por uma retirada lenta da droga ao longo de 3 a 6 meses. Com o objetivo de diminuir os efeitos sistêmicos e o tempo de sofrimento ocular, a triancinolona intravítrea vem se mostrando uma boa alternativa de tratamento, podendo oferecer melhora na AV a curto prazo e uma resolução mais rápida dos descolamentos serosos de retina em pacientes com esta síndrome.

Promotor

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