Código
P031
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Hospital de Olhos do Paraná
Autores
- ARIEL BAHIA SAID REZENDE (Interesse Comercial: NÃO)
- HARYMY BARROS (Interesse Comercial: NÃO)
- ALINE HAGUI (Interesse Comercial: NÃO)
- FELIPE ROBERTO EXTERHOTTER BRANCO (Interesse Comercial: NÃO)
- BRUNA MANOELA DESCHAMPS (Interesse Comercial: NÃO)
- HAMILTON MOREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
PERFIL EPIDEMIOLOGICO DE PACIENTES EM EMERGENCIA OFTALMOLOGICA
Objetivo
Existem diversos estudos que descrevem as doenças oculares mais prevalentes em serviços de emergência oftalmológica. Porém, no Brasil, existem poucas informações médicas e sociais das emergências oftalmológicas relacionadas aos seus diagnósticos. Obter mais dados desta população nas diferentes regiões do País poderia ajudar no planejamento e estratégias de ações de saúde comunitárias. Este estudo tem como objetivo traçar o perfil epidemiológico de emergências atendidas em um hospital oftalmológico Sul-brasileiro.
Método
Estudo retrospectivo, observacional, através de revisão de prontuários de pacientes atendidos no setor privado de emergências do Hospital de Olhos do Paraná (HOPR) nos primeiros sete dias dos meses de julho de 2017 e janeiro de 2018. Foram incluídos todas as primeiras consultas no setor informado e excluídos prontuários cujas informações encontravam-se incompletas ou duvidosas. Os diagnósticos foram descritos individualmente e também classificados em grandes grupos: conjuntiva e esclera; córnea e cristalino; pálpebra, órbita e vias lacrimais; retina e neurites; uveíte; glaucoma; outros.
Resultado
O grupo de conjuntivites se destacou, atingindo 46,4% do total de diagnósticos. Conjuntivites infecciosas (virais e bacterianas) somam 57,1%, 46,7%, 57,6%, 59,3% e 54,7% do total de conjuntivites nos grupos etários de 0-9 anos, 10-19 anos, 20-39 anos, 40-59 anos e ≥60 anos, respectivamente (gráfico 1). Em análise geral do total de conjuntivites, 32% foram virais; 24,7% bacterianas; 8,6% não especificadas; e 34,7% alérgicas. Somente 85 dos pacientes (4%) utilizavam lentes de contato.
Conclusão
Os pronto-atendimentos oftalmológicos devem estar preparados com protocolos adequados para reduzir a chance de contágio para outras pessoas e para dentro do ambiente hospitalar, envolvendo treinamentos internos e fornecendo educação comportamental ao paciente. Mais estudos em diferentes regiões do País são necessários para comparação estatística com os dados apresentados neste trabalho.
ANVISA: 25352012367201880