Sessão de Relato de Caso


Código

RC178

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: UFF

Autores

  • BEATRIZ DE LUCENA RIBEIRO E SILVA MARQUES (Interesse Comercial: NÃO)
  • MAURÍCIO BASTOS PEREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • EDUARDO DE FRANÇA DAMASCENO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CLEFT PRE COROIDAL E DEGENERAÇAO MACULAR RELACIONADO A IDADE (DMRI). DESCRIÇAO DE CASO CLINICO EM USO DE AFLIBERCEPT.

Objetivo

Demonstrar os achados e o prognóstico de um paciente com Cleft Pré Coroidal e Degeneração Macular Relacionado a Idade (DMRI) de forma úmida e exsudativa.

Relato do Caso

Paciente, sexo masculino, 70 anos, Acuidade Visual de 20/400 olho direito e 20/100 olho esquerdo, pseudofácico ambos os olhos. Descrição da tomografia de coerência óptica (OCT): Imagem linear com formação hiporreflexiva subretiniana ao OCT Cirrus com espessura foveal de 553 nm com descolamento do Epitélio Pigmentar da Retina (EPR) e fluido seroso intraretiniano. Sendo iniciado tratamento com aflibercept (anti-VEGF) em regime de PRN (pro re nata).

Conclusão

A DMRI é uma doença degenerativa que afeta a mácula, sendo a causa mais comum de perda irreversível da visão em países industrializados. É caracterizada por achados clínicos específicos, incluindo drusas e alterações no EPR como aspectos precoces sem evidência de que os sinais sejam secundários a outra doença. A DMRI é dividida em dois tipos principais, a forma seca é a mais comum, abrangendo cerca de 90% dos casos diagnosticados. Já a DMRI úmida (exsudativa) é muito menos comum do que a seca, mas está associada a uma progressão mais rápida para perda avançada da visão. As principais manifestações da DMRI úmida são neovascularização da coróide (NVC) e descolamento do epitélio pigmentar (DEP). O cleft coroideo é um achado na OCT caracterizado por espaço hiporreflexivo entre materiais hiper-reflexivos associados a membrana de Bruch e o complexo de NVC. Ele pode representar a contração de um complexo tecido fibroso residual da DMRI sob a terapia ANTI-VEGF, além de ser fator de risco para DEP. Pacientes em tratamento para DMRI com ANTI-VEGF que apresentam o raro sinal do cleft pré coroidal evoluem com resposta irregular e pouco previsível ao tratamento. A relevância do caso se apoia na importância da realização de OCT em pacientes com DMRI úmida e NVC para monitorar resposta ao tratamento, bem como encontrar sinais, tais como o cleft pré coroidal, que se associam a um pior prognóstico na evolução da doença.

Promotor

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Organização

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