Código
RC187
Área Técnica
Retina
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Hospital das Clínicas Mario Ribeiro
Autores
- FERNANDO HERICK SOUTO (Interesse Comercial: NÃO)
- Ternísia Gabriella Souza (Interesse Comercial: NÃO)
- Fernanda Maria Godinho (Interesse Comercial: NÃO)
Título
DESLOCAMENTO SEROSO DA MACULA SECUNDARIO A FOSSETA CONGENITA DE DISCO OPTICO
Objetivo
Relatar um caso de fosseta de disco óptico que complicou com maculopatia. E analisar as manifestações clínicas, os exames de tomografia de coerência óptica, retinografia, angiografia, fundoscopia e o tratamento.
Relato do Caso
M.I.F.F, 33 anos, gênero feminino, compareceu para avaliação oftalmológica com queixa de baixa visão há 06 meses. Sem histórico patológico pregresso. Acuidade visual com correção: olho direito(OD) 20/20 e olho esquerdo (OE) 20/400. Reflexos fotomotores preservados em ambos os olhos (AO), sem estrabismo, tonometria de 14mmhg (AO). Biomicroscopia AO: conjuntiva calma, córnea transparente, câmara anterior sem reação e cristalino translúcido. Na fundoscopia o olho direito não apresentou alterações. Já no olho esquerdo foi evidenciado fosseta de papila temporal e descolamento seroso em mácula. Na tomografia de coerência óptica(OCT) foi confirmado fosseta de disco óptico com descolamento seroso da mácula e retinosquise em OE. Foi submetida a vitrectomia posterior via pars plana+ peeling de MLI+ tamponamento com gás c3f8 no dia 05 de dezembro de 2018. Paciente evolui com melhora anatômica no OCT e melhora clínica, com acuidade visual com correção: OD 20/20 e OE 20/60.
Conclusão
A fosseta congênita do disco óptico é uma doença que a acuidade visual tende a permanecer inalterada, a menos que ocorra um descolamento seroso da mácula secundariamente como observado no caso relatado. Nota se que a cirurgia tem indicação e boa reposta.
ANVISA: 25352012367201880