Código
RC180
Área Técnica
Retina
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: HOSPITAL EVANGÉLICO DE BELO HORIZONTE
Autores
- ANA LUISA SOARES NEVES (Interesse Comercial: NÃO)
- NUBIA CHOUCHOUNOVA SILVA NEVES DOS SANTOS (Interesse Comercial: NÃO)
- NATÁLIA JANNOTTI RODRIGUES (Interesse Comercial: NÃO)
Título
COMPLICAÇOES DO LASER RETINIANO EM PACIENTES COM RETINOPATIA DIABETICA PROLIFERATIVA
Objetivo
Descrever as complicações do uso de laser retiniano em paciente com retinopatia diabética proliferativa antes da intervenção cirúrgica
Relato do Caso
Homem, 51 anos, portador de HAS, DM tipo 2 e hipercolesterolemia, comparece ao setor de retina cirúrgica com queixa de baixa acuidade visual súbita há cerca de 6 meses em AO. Ao exame: AV com correção: OD 20/50 e OE: 20/30. FO: OD: mácula com sinais de tração vitreoretiniana e AO: presença hemorragias pré-retinianas próximas as arcadas temporais, hemorragias em chama de vela e ponto borrão e presença de neovasos. OCT: tração vitreoretiniana em fóvea com acúmulo de líquido intraretiniano em OD. Foi realizado panfotocoagulação (4 sessões) em ambos os olhos. Após um mês do procedimento, paciente evoluiu com AV: OD 20/40 e 20/400 e FO: AO: espessamento retiniano com aspecto cistoíde, hemorragias em chama de vela e em borrão próximo as arcadas vasculares, alguns exsudatos algodonosos, marcas de panfotocoagulação incompleta, áreas de espessamento da hialóde posterior, reliquat hemorrágico inferior e OE: presença de hemorragia vítrea inferior em reabsorção. OCT: AO: sinais de tração vitreomacular com edema associado.
Conclusão
É corrente a indicação de panfotocoagulação antes da abordagem cirúrgica para a retinopatia diabética com neovascularização exercendo tração macular. No entanto, uma possível complicação, ainda menosprezada por cirurgiões de retina, é a piora dessa tração macular, como apresentada neste caso, cursando com agravamento dos sintomas do paciente.
ANVISA: 25352012367201880