Código
P027
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão
- Secundaria: Centro universitário Christus
Autores
- JOAO AUGUSTO LIMA BISNETO (Interesse Comercial: NÃO)
- ARTHUR SAMPAIO FAÇANHA (Interesse Comercial: NÃO)
- CRISTINA FIGUEIREDO SAMPAIO FACANHA (Interesse Comercial: NÃO)
- FELIPE MORAES LOPES (Interesse Comercial: NÃO)
- PEDRO DUARTE BARRETO CASTILLO (Interesse Comercial: NÃO)
- FILIPE LINS LINHARES DE SOUSA (Interesse Comercial: NÃO)
- TALITA MENDES BEZERRA XIMENES (Interesse Comercial: NÃO)
- LARISSA MARTINS TEIXEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- CAROLINE LOPES ARAGÃO DE MACEDO (Interesse Comercial: NÃO)
- GEORGE SALES DE ARRUDA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
ESTUDO COMPARATIVO DE CAMPANHAS DE RASTREMENTO E PREVENÇAO DE RETINOPATIA DIABETICA NO CEARA
Objetivo
Descrever a comparação dos resultados da campanha “De olho no olho do Diabetes” nos anos de 2016 e 2017 no Ceará, que teve como foco a prevenção e o rastreio da retinopatia em pacientes diabéticos que tem dificuldade de acesso a avaliação.
Método
Foi realizado um estudo descritivo, aplicando um questionário clínico e demográfico, além de exame de fundo de olho binocular no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH). Participaram da campanha oftalmologistas, endocrinologistas, residentes, enfermeiros e estudantes. Os dados foram analisados no Epi Info versão 3.5.2 para análise estatística.
Resultado
Em 2016, 400 pacientes foram pra campanha, 51% eram homens. Do total 28% faziam insulinoterapia e 23% dos pacientes tinham retinopatia: 16% tinham RDNP leve ou moderada, 4,5% RDNP avançada, 2,5% RDP e 6% dos pacientes tinham edema macular. Em 2017 foram avaliados 140 pacientes, 62% eram mulheres. Desses, 42% faziam insulinoterapia e 58% desses já haviam realizado exames oculares. Foi encontrado retinopatia em 38% dos pacientes: 77,1% RDP, 16,1% RDNP, 6,6% não foram especificados e 4,2% edema macular.
Conclusão
O estudo de 2016 com 2,8 vezes mais pacientes relata que 23% dos pacientes tinham retinopatia e 70% desses possuíam a classificação mais branda da doença (RDNP leve ou moderada). Em 2017, 75% dos pacientes foram diagnosticados com retinopatia diabética e 77,1% desses possuíam a forma mais grave (proliferativa). A explicação para essa diferença é que em 2016 a campanha teve mais força nos meios de comunicação e em 2017 a maioria dos pacientes foram de centros de referência. Apesar da discrepância, a prevalência da complicação ainda é muito elevada. Dessa forma, os gestores e profissionais da saúde têm o dever de aumentar a prevenção e o rastreio precoce no setor primário e aumentar a divulgação de campanhas, para que seja possível diagnosticar precocemente minimizando essa sequela tão danosa, que pode levar a cegueira.
ANVISA: 25352012367201880