Sessão de Relato de Caso


Código

RC074

Área Técnica

Geral

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Vision Laser

Autores

  • PRISCILLA HAGATTA DIAS REIS (Interesse Comercial: NÃO)
  • FELIPE AUGUSTO CARVALHO RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • YURI DO VALE SANTOS (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO: CASO ATÍPICO DE NEURORRETINITE POR BARTONELLA HANSELAE

Objetivo

O objetivo deste trabalho é relatar um caso de uma paciente de cinco anos, com quadro atípico de Neurorretinite por Bartonella Hanselae em olho esquerdo, sua evolução e tratamento.

Relato do Caso

Paciente feminino, cinco anos de idade, compareceu à consulta no serviço Vision Laser em novembro de 2018 com queixa de baixa acuidade visual em olho esquerdo há sete dias. Referia surgimento de nódulos submandibulares há duas semanas. Sem história de trauma. Relatava contato esporádico com gato doméstico. Estava em acompanhamento oftalmológico em outro serviço, desde seis meses de vida devido estrabismo. Ao exame oftalmológico apresentava acuidade visual com a melhor correção de 20/20 em olho direito e 20/80 +2 em olho esquerdo. Biomicroscopia: esotropia de olho esquerdo de 5 dioptrias. Tonometria:15 mmHg em ambos os olhos. À fundoscopia: Olho direito: disco óptico róseo e com bordas nítidas, escavação fisiológica; vasos com trajeto e calibre fisiológicos e mácula com brilho adequado para idade; Olho esquerdo: vítreo claro; disco óptico com bordas indefinidas e elevadas; lesão branco-amarelada em região macular e feixe papilo-macular; ausência de estrela macular. Foram solicitados exames laboratoriais incluindo sorologia para Bartonella e toxoplasmose e angiografia. Foi iniciado, de forma empírica, Sulfametoxazol e Trimetropim e Prednisolona. Paciente retornou com os exames após 18 dias, apresentando sorologia positiva para Bartonella IgG reagente 1:320 e IgM negativo; toxoplasmose não reagente. Mãe recusou a realização da angiografia e OCT. Criança evoluiu com melhora da acuidade visual após término do tratamento de 30 dias, com acuidade visual em olho esquerdo de 20/25.

Conclusão

A Bartonella hanselae é o agente, mais comum, responsável pela doença da arranhadura do gato. IgG acima de 1:256 sugere infecção recente ou ativa. É caracterizada como inflamação do nervo óptico e/ou lesão com padrão de estrela macular. As alterações maculares aparecem mais tardiamente, assim, é comum no início da doença encontrar somente a alteração no nervo óptico.

Promotor

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Organização

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