Sessão de Relato de Caso


Código

RC012

Área Técnica

Cirurgia Refrativa

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Oftalmológico de Sorocaba

Autores

  • DIOGENES JOSE CRISTOVAM CALDEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANA CLAUDIA RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • ADRIANA DOS SANTOS FORSETO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

PRK TOPOGUIADO POS FALK EM PACIENTE COM REIS-BUCKLES – RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de PRK topoguiado em paciente portador de distrofia corneana, com ceratoplastia lamelar anterior superficial.

Relato do Caso

Trata-se de um paciente de 48 anos, do sexo masculino, empresário, com diagnostico de distrofia de Reis-Bücklers, tendo sido submetido a ceratoplastia lamelar anterior superficial (FALK) com femtosegundo em ambos os olhos (Abril 2017 = OD e Novembro 2017 = OE), sem intercorrências, porém com queixa de persistência de BAV em olho esquerdo. Negava comorbidades. Refere mãe e irmãos com sintomas oculares semelhantes mas sem diagnóstico estabelecido. Ao exame, apresentava AV CC de 20/30 em OD (+0,50DE -0,50DC a 180°) e de 20/200 em OE (+3,00DE -0,75DC a 90°), sendo difícil a realização da esquiascopia e sem melhora com o teste de adaptação de LCRGP. A biomicroscopia mostrava irregularidade superficial em olho esquerdo e fundoscopia sem alterações relevantes. Como não apresentou melhora da AV com LCR, acreditou-se que o principal fator causal da BAV estava na irregularidade do leito estromal, documentada pelo OCT (Avanti). Optado, então, pela realização de PTK na interface, ablação de 60 micra com máscara . No 4º mês pos operatório, paciente apresentava AV CC 20/60 em OE (+0,50DE – 5,25DC a 105 º) e AV CC 20/30+2 com LCRGP. Apesar da melhora do padrão do mapa ceratometrico no pós-operatorio, paciente ainda apresentava significativa quantidade de aberrações de alta ordem no mapa de aberrometria da córnea, principalmente as custas de coma. Dessa forma, optou-se pela realização de um PRK transepitelial topoguiado sem o tratamento da ametropia. No 6o mes apos PRK topoguiado notamos uma considerável melhora da AV CC de 20/60 para 20/30 (+1,50DE -4,25DC a 100°) em olho esquerdo.

Conclusão

O estudo individualizado do paciente é fundamental para o sucesso terapêutico. Dessa forma, o PRK guiado pela topografia torna-se uma boa opção em pacientes com superfícies muito irregulares, como o caso do paciente descrito.

Promotor

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