Sessão de Relato de Caso


Código

RC280

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO

Autores

  • LEONARDO DONIDA DE JESUS (Interesse Comercial: NÃO)

Título

TOXOCARIASE OCULAR: RELATO DE CASO

Objetivo

O objetivo deste relato é ilustrar um caso de toxocariase ocular, demonstrando os principais aspectos desta doença. A Toxocaríase humana é uma infecção parasitária causada pelo nematelmintos da espécie Toxocara Canis. Clinicamente, na maioria das vezes é assintomática, porém pode apresentar-se de duas formas: visceral e ocular.

Relato do Caso

G.S.B, 10 anos, sexo masculino, estudante, proveniente de Espumoso - RS, procurou o serviço de oftalmologia do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo em setembro de 2018 com queixa de baixa acuidade visual em olho direito há aproximadamente 1 ano. Negava antecedentes patológicos. Refere contato com cão em sua residência. Ao exame apresentava acuidade visual sem correção de 0,9 em OD e 1,0 em OE. Refração: OD: -0,25 x 175 (0,9) e OE: -0,50 X 158 (1,0). A biomicroscopia sem alterações e tonometria de 12mmHg em ambos olhos. Fundoscopia apresentava OD tumoração brancoacenta, papilomacular de cerca de 2 DP, com trave vítrea ligando a papila, sem mais alterações. Exame de OE dentro da normalidade. Hemograma: leucocitos 5600/eosinófilos 6%, sorologia para Toxocara canis IgG+/IgM-;Toxoplasmose IgG-/IgM- ; VDRL e FTAABs não reagente; PPD<4mm (não reagente), EPF: negativo. Seguindo em acompanhamento de rotina ambulatorial.

Conclusão

A toxocariase é geralmente unilateral, afeta regularmente crianças, podendo muitas vezes manifestar-se como uveíte, retinocoroidite, vitrite, endoftalmite e ou papilite. Um granuloma pode acometer o nervo óptico. O fato de acometer crianças deve-se principalmente pela geofagia e contato direto com cães embora a contaminação possa ocorrer por ingestão de alimentos contaminados. Os sintomas visuais envolvem visão distorcida, leucocória, baixa visão e estrabismo. O diagnóstico é realizado baseado na presença da larva no olho humano, baseado em dados clínicos-epidemiológicos, exames laboratoriais ou de imagem. Em relação ao tratamento é utilizado anti-helminticos com associação a corticóide. Nos casos com complicações pode-se lançar mão de tratamento cirúrgico.

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