Sessão de Trabalhos Científicos - Apresentação Oral


Código

TL023

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos de Sergipe

Autores

  • CELSO DE SOUZA DIAS JUNIOR (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALEXANDRE LIMA CARDOSO (Interesse Comercial: NÃO)
  • FÁBIO BARRETO MORAIS (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANA GALRÃO DE ALMEIDA FIGUEIREDO (Interesse Comercial: NÃO)
  • SHOKO OTA (Interesse Comercial: NÃO)
  • EDUARDO BÜCHELE RODRIGUES (Interesse Comercial: NÃO)
  • MAURÍCIO MAIA (Interesse Comercial: NÃO)
  • GUSTAVO BARRETO MELO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

USO “OFF-LABEL” DE SERINGAS EM OFTALMOLOGIA: LIBERAÇAO DE OLEO DE SILICONE PARA O VITREO

Objetivo

Seringas são usadas de forma “off-label” em mais de 25 milhões de injeções intravítreas realizadas anualmente. O objetivo foi investigar a liberação de óleo silicone por diferentes modelos de seringas, sob diferentes condições de manuseio, e a prevalência do óleo no vítreo.

Método

Seis modelos de seringas (Descarpack 1mL, Solidor 1mL, Injex Stilly Line 0.5mL, BD Ultra Fine II 0.5mL, SR com agulha fixa 1mL e BD Plastipak 1mL) foram analisadas por microscopia óptica quanto à liberação de óleo silicone sob agitação (peteleco) e sem agitação. Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) foi realizada para identificar os compostos moleculares no interior das seringas. Adicionalmente, um estudo transversal foi conduzido em indivíduos submetidos a injeção intravítrea de rotina e controles a fim de detectar óleo no vítreo por biomicroscopia e ultrassonografia. Image J foi utilizado para quantificar o Índice de Óleo de Silicone (IOS).

Resultado

Foram analisadas 120 seringas. Agitação por petelecos causou aumento importante no número de gotículas de óleo liberadas: Descarpack (6,60±3,35 com peteleco vs. 0,20±0,40 sem agitação), Solidor (9,10±2,98 vs. 2,70±1,61), Injex (68,60±20,41 vs. 1,20±1,24), BD Ultrafine II (15,80±4,62 vs. 0,30±0,45), SR (26,00±11,09 vs. 0,30±0,45), BD Plastipak (0,60±0,80 vs. 0,00±0,00). FTIR identificou a presença de polissiloxano (óleo de silicone) em todas. O estudo clínico incluiu 30 olhos controles vs. 37 previamente tratados. Biomicroscopia e ultrassonografia, respectivamente, encontraram gotículas de óleo de silicone em 68% e 76% dos tratados e 0% e 3% dos controles. Olhos tratados mostraram um IOS mais alto e correlacionado ao número de injeções prévias.

Conclusão

Seringas liberam mais óleo de silicone quando agitadas. A maioria dos olhos previamente tratados apresentou óleo. Recomenda-se aprimoramento na técnica de injeção e a fabricação de seringas específicas para uso oftalmológico, especialmente livres de óleo de silicone.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

Transportadora Terrestre Oficial

Transportadora Terrestre Oficial

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Patrocinador Rubi

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Genom
Johnson&Johnson

Patrocinador Prata

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63º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

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