Sessão de Relato de Caso


Código

RC103

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Federal de Bonsucesso

Autores

  • DEBORA COSTA SERRA LEITAO (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAMILA RASINSKI ZUBACZ (Interesse Comercial: NÃO)
  • GEORGIA VELOSO PARENTE LOBO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

HIPERTENSAO INTRACRANIANA BENIGNA NA GESTAÇAO: RELATO DE CASO

Objetivo

Apresentar o caso de uma gestante com Hipertensão Intracraniana Benigna associada a papiledema.

Relato do Caso

B.O.C., 22 anos, obesa, gestante de 23 semanas, GI P0 A0, sem comorbidades associadas, deu entrada na oftalmologia do Hospital Federal de Bonsucesso com queixa de diplopia, baixa acuidade visual, principalmente à direita, cefaleia associada a náuseas e vômitos. Ao exame: Acuidade visual com correção: MM OD e 20/20 OE Refração: -1,50 -2,00 20º OD - 0,50 -0,50 165º OE PIO: 12/14 mmHg Biomicroscopia: segmento anterior sem alterações Fundoscopia: papiledema bilateral, mais pronunciado e com edema macular à direita Após o diagnóstico de papiledema foi interrogada hipertensão intracraniana idiopática. Solicitado, em conjunto com a neurologia, tomografia de crânio e líquor, sem alterações, e ressonância indicando dilatação nas bainhas durais dos nervos ópticos e retificação posterior dos globos oculares na topografia dos nervos ópticos, compatível com o quadro de hipertensão intracraniana idiopática. Realizado também na oftalmologia exames de OCT e angiografia. Após abordagem e avaliação conjunta com neurocirurgia e obstetrícia, optou-se por tratamento clinico conservador, sendo iniciado acetazolamida, furosemida e prednisona. Foi pesado risco-benefício de se introduzir essas medicações enquanto grávida; paciente se encontra em rígida vigilância clínica e obstétrica. Atualmente com 34 semanas de gestação, com parto cesáreo programado para 39 semanas. Refere discreta melhora da acuidade visual. Repetido exames oftalmológicos para observar regressão do papiledema.

Conclusão

O caso traz algumas particularidades da doença; há prevalência em mulheres jovens, no puerpério, com obesidade como fator de risco adicional. Aqui nos deparamos com uma paciente gestante e obesa; apesar de não claramente estabelecidos os mecanismos de patogênese estuda-se o fato do aumento da pressão intra-abdominal causar um retardo no fluxo venoso cerebral, ocasionando o aumento da pressão intracraniana. Optamos pelo melhor tratamento à paciente para controle clínico e oftalmológico.

Promotor

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Organização

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