Sessão de Relato de Caso


Código

RC181

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Fundação Hilton Rocha

Autores

  • FELIPE GODINHO DE SA (Interesse Comercial: NÃO)
  • JACQUES RAMOS HOULY (Interesse Comercial: NÃO)
  • LARA LOPES ALMEIDA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CORIORRETINOPATIA EXSUDATIVA HEMORRAGICA PERIFERICA: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Tem-se por objetivo relatar um caso de Coriorretinopatia Exsudativa Hemorrágica Periférica (CEHP), doença esta de caráter degenerativo, ligada à idade, que afeta predominantemente a retina periférica e geralmente preserva visão central.

Relato do Caso

Homem, 73 anos, visão única em olho esquerdo (OE), em avaliação no ambulatório de Retina da Fundação Hilton Rocha, em 15 de agosto de 2018, com queixas de fotopsias há três meses. Hipertenso, sem outras comorbidades. Relatou passado de evisceração em olho direito, há um ano, por endoftalmite. Acuidade visual corrigida OE: 20/30. Ao exame fundoscópico notava-se extensa área de exsudação sub-retiniana, associados a pontos hemorrágicos sub-retinianos e áreas atróficas, em regiões equatorial e periférica temporais. O paciente foi submetido a tomografia de coerência óptica, angiografia com contrastes fuoresceínico e indocianina verde, além de ecografia A+B scan para elucidação diagnóstica e exclusão de outros diagnósticos direfenciais. Os resultados demonstraram diversas alterações típicas, dentre elas descolamentos exsudativos e hemorrágicos de retina temporal e inferior, associados pontos de neovascularização sub-retinianos, descolamentos do epitélio pigmentar da retina, atrofia e fibrose retinianas nesta mesma área. Área macular preservada e com aspecto tomográfico normal. Foi optado por conduta expectante, com acompanhamento fundoscópico bimestral por 12 meses. Neste período foi notada preservação da mácula e visão central (20/30), com evolução dos pontos exsudativos e hemorrágicos para atrofia e fibrose retinianas.

Conclusão

Conclui-se que a evolução natural da doença, neste caso, seguiu um curso favorável, com preservação macular, e restrição das alterações às áreas equatoriais e periféricas da retina, como na maioria dos pacientes avaliados em outros estudos. Contudo, em casos onde haja acometimento macular, se orienta buscar outras hipóteses diagnósticas, como vasculopatia polipoidal da coróide, e se instaure terapia anti-angiogênica, a se basear pela clínica e exames de imagem contrastados e tomográficos.

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