Sessão de Relato de Caso


Código

RC183

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HGF-CE

Autores

  • CAIRO DO BRASIL GOMES DE MORAES (Interesse Comercial: NÃO)
  • KARLOS ITALO SOUZA VIANA (Interesse Comercial: NÃO)
  • FLAVIA ARIANI GERIONI RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL MULTIPLA BILATERAL

Objetivo

Relatar um caso de coriorretinopatia serosa central múltipla (CRSC) em um paciente transplantado renal, avaliado no setor de oftalmologia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF).

Relato do Caso

Paciente do sexo masculino, 32 anos, avaliado no ambulatório de retina do setor de oftalmologia do HGF, com queixa de baixa acuidade visual para longe no olho direito há aproximadamente 15 dias. Paciente com diagnóstico prévio de glomerulopatia crônica por IgA, hipertensão arterial sistêmica, tendo realizado transplante renal em 2002. Em uso de prednisona 60mg/dia desde o inicio de janeiro de 2019, por conta de complicações do transplante.Ao exame oftalmológico: Ectoscopia, reflexo pupilar e motilidade ocular normais; acuidade visual corrigida de 20/30 OD e 20/100 OE; biomicroscopia sem alterações. Fundoscopia: OD: duas lesões em alto relevo, uma superior a papila e a outra na região macular; OE: lesão semelhante ao olho direito, próximo ao nervo óptico e região perimacular inferior; OCT: elevação retiniana e redução da depressão foveal, com fluido seroso no seu interior e acompanhados de descolamento do epitélio pigmentar da retina (DEP) bilateralmente nas regiões descritas na fundoscopia. Foi iniciado tratamento com dorzolamida , espironolactona e recomendado desmame do corticoide. Após 3 semanas, houve piora da acuidade visual e edema no OD , e melhora visual com regressão parcial do edema no OE.

Conclusão

O presente relato converge com relação ao achados descritos na literatura médica acerca do tema. O paciente apresenta gênero, idade e fator de risco compatíveis com o maior número de incidência desta doença. Apesar de pouco comum, as lesões bilaterais estão presentes em 10% dos casos. No entanto, casos de CRSC múltipla bilateral são pouco descritos. Este caso mostra, ainda, a diferença de responsividade entre os olhos submetidos ao mesmo tratamento em um paciente.

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