Código
P024
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Instituto de olhos de Goiânia
Autores
- GABRIEL MATOS MACHADO (Interesse Comercial: NÃO)
- VINICIUS GOMES RIBEIRO BORGES (Interesse Comercial: NÃO)
- Marco Aurélio Silveira Botacin (Interesse Comercial: NÃO)
- Nicolau Zacharias Abrahão (Interesse Comercial: NÃO)
- Rodrigo Macioca Morato (Interesse Comercial: NÃO)
- Anna Victória Porfírio Ramos Caiado (Interesse Comercial: NÃO)
- Camilla De Magalhães Nardelli Silva (Interesse Comercial: NÃO)
- Leandro Augusto Braga (Interesse Comercial: NÃO)
- Roberta Silva Amorim (Interesse Comercial: NÃO)
- Lucas Cristovam Pina (Interesse Comercial: NÃO)
Título
ANALISE DA VARIAÇAO DOS CUSTOS NA ABORDAGEM DAS NEOPLASIAS OCULARES MALIGNAS INFANTIS ENTRE FAIXAS ETARIAS NOS ULTIMOS 10 ANOS NA REGIAO CENTRO-OESTE
Objetivo
Avaliar a influência da variação de custos em neoplasia ocular maligna infantil na região centro-oeste nos últimos 10 anos.
Método
Estudo quantitativo, descritivo, observacional e transversal, com base em informações do banco de dados do SIH do SUS, de 2009 a 2019, separando por faixa etária de 1 a 4 anos e de 5 a 9 anos.
Resultado
Nos últimos 10 anos, houve 382 casos de internação entre 1 e 4 anos de idade, e 85 casos de 5 a 9 anos no região centro-oeste. A letalidade na faixa etária de 1 a 4 anos foi de 3,4% sendo a segunda maior entre as regiões do Brasil, enquanto na faixa de 5 a 9 anos foi de 8,2%, a maior no pais. Houve um gasto médio por paciente internado de 1 a 4 anos de R$590,19, coincidindo com o segundo menor gasto médio entre as regiões do Brasil, e na faixa etária de 5 a 9 anos foi de R$ 488,76, sendo o menor gasto entre as regiões do país.
Conclusão
Das neoplasias oculares malignas na infância, a mais comum é o retinoblastoma, com média diagnostica aos 2 anos, justificando a maior incidência na faixa etária de 1 a 4 anos neste estudo, sendo raro em maiores de 6 anos, apresentando nesses casos pior prognóstico, justificando então, maior letalidade na faixa etária de 5 a 9 anos, possivelmente pelo atraso diagnóstico. Observou-se ainda baixos investimentos nas patologias estudadas na região centro-oeste, acompanhada de maiores taxas de letalidade em comparação com as outras regiões do país. O presente estudo sugere que menores investimentos e possível negligência à neoplasia ocular maligna infantil possa estar correlacionado a maiores taxas de letalidade nos últimos 10 anos.
ANVISA: 25352012367201880