Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P005

Área Técnica

Catarata

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Clínica Dr Reinaldo Sieiro
  • Secundaria: Instituto de Olhos Ciências Médicas

Autores

  • MARIANA DE CARVALHO BARBOSA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Larissa Fouad Ibrahim (Interesse Comercial: NÃO)
  • Andressa Guimarães Aguilar Garcez (Interesse Comercial: NÃO)
  • Senice Alvarenga Rodrigues Silva (Interesse Comercial: NÃO)
  • Júlia Carvalho Barbosa (Interesse Comercial: NÃO)
  • Fábio Nishimura Kanadani (Interesse Comercial: NÃO)
  • Marcos Pereira Vianello (Interesse Comercial: NÃO)
  • Gustavo Oliveira Sieiro (Interesse Comercial: NÃO)

Título

IMPLANTE DE LENTES INTRA-OCULARES TÓRICAS EM 30 OLHOS COM ASTIGMATISMO CORNEANO IRREGULAR

Objetivo

O implante de lente intra-ocular tórica (LIO) em pacientes com catarata e astigmatismo corneano regular tem sido uma escolha frequente, visando os melhores resultados visuais. No entanto, o implante de LIO tórica em córneas com astigmatismo assimétrico foi condenado por muitos especialistas. Para provar que a LIO tórica poderia ser uma boa escolha, comparamos os resultados pré e pós-operatórios de 30 indivíduos com astigmatismo irregular submetidos à facoemulsificação com o implante de LIO tórica. Assume-se melhores resultados quanto à acuidade visual nesses casos selecionados.

Método

Estudo retrospectivo, não comparativo, baseado em dados de prontuários.Além do astigmatismo irregular e da presença de catarata, o critério de inclusão para a indicação do implante da LIO tórica foi se a correção do astigmatismo com a refração subjetiva causou alguma melhora de visão para o paciente, ou seja, se o paciente ficou satisfeito com os óculos antes de desenvolver a catarata. Os dados obtidos nos exames oftalmológicos pré e pós-operatórios foram avaliados, como o BCVA e a redução da prescrição cilíndrica.

Resultado

Antes da cirurgia, a BCVA média com correção foi de 0,42 ± 0,22 (Snellen) [variação de 0,1 a 0,8] e a prescrição cilíndrica média foi de -2,6 D ± 1,35 D [variação de -5,75 a -1,0]. Após a cirurgia, o BCVA com correção foi de 0,81 ± 0,14 [variação de 0,4 a 1] (p<0,001), e a prescrição cilíndrica média foi de -0,6 D ± 0,58 D [variação de -2,0 a 0] (p<0,001). 26 de todos os 30 olhos (86,7%) estavam dentro de 1 D de astigmatismo manifesto pós-operatório como previsto ou melhor.

Conclusão

O planejamento cirúrgico e a seleção da LIO em pacientes com astigmatismo corneano irregular podem ser desafiadores. Neste estudo, pacientes com diferentes patologias que causam astigmatismo irregular tiveram sua visão melhorada pelo implante de LIO tórica. Para alcançar bons resultados e satisfação do paciente, a avaliação cuidadosa e a análise do paciente são fundamentais

Promotor

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Organização

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63º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

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