Sessão de Relato de Caso


Código

RC151

Área Técnica

Plástica Ocular

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Humberto Castro Lima

Autores

  • CAMILA RIBEIRO KOCH PENA (Interesse Comercial: NÃO)
  • RENATA TRINDADE EL FAHL (Interesse Comercial: NÃO)
  • PAULA CAROLINE MATOS ALMEIDA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ENFISEMA ORBITARIO ESPONTANEO

Objetivo

O objetivo desse trabalho é relatar caso unilateral de enfisema orbitário espontâneo.

Relato do Caso

Paciente de 43 anos, masculino, procedente de Salvador-BA, apresentou-se em serviço de emergência com queixa de inchaço em região orbitária à direita após compressão de nariz durante atividade física, negando redução da acuidade visual ou diplopia. Sem histórico de rinossinusite, patologias prévias ou trauma. Ao exame: edema em pálpebra superior com crepitação à palpação local e limitação da abertura palpebral à direita. Motricidade extrínseca ocular preservada. Acuidade visual (AV) sem correção de 20/20 e pressão intraocular (PIO) de 12mmHg em ambos olhos. Biomicroscopia de segmento anterior e fundoscopia sem alterações. Para diagnóstico diferencial de órbita aguda foi realizada tomografia computadorizada (TC) de crânio, que evidenciou enfisema orbitário à direita com provável microfratura em lâmina papirácea unilateral decorrente de aumento da pressão intranasal. Como não foram evidenciados sinais de compressão de nervo óptico, redução de AV ou aumento da PIO, a conduta foi expectante e compressas geladas no local. A evolução foi benigna com regressão completa do quadro, sem novos episódios após um mês de seguimento.

Conclusão

Enfisema orbitário caracteriza-se pela presença anormal de ar na órbita. Geralmente associado à fratura de órbita pós trauma.Situações sem causa aparente costumam ocorrer por barotraumas devido à microfraturas da lâmina papirácea do etmóide e passagem do ar pelos seios etmoidais. Além do edema palpebral, síndrome compartimental pode ocorrer. Esta se caracteriza por diplopia, alteração da motricidade ocular, aumento de PIO e BAV. O diagnóstico é pela história clínica, exame oftalmológico e TC de órbitas. A microfratura em lâmina papirácea pode ser de difícil visualização na TC. A conduta costuma ser expectante, com regressão total do quadro espontânea em até duas semanas. Caso haja síndrome compartimental há necessidade de descompressão por agulha ou intervenção cirúrgica com cantotomia ou cantólise lateral.

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