Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P071

Área Técnica

Lente de Contato

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Fundação de Ciência e Pesquisa Maria Ione Xerez Vasconcelos (FUNCIPE)
  • Secundaria: UNIFOR

Autores

  • LUIS RIBEIRO DA SILVA NETO (Interesse Comercial: NÃO)
  • ADAH SOPHIA RODRIGUES VIEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • JAILTON VIEIRA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIA CLARA CORREIA FORTES (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCCAS VICTOR RODRIGUES DIAS (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAIO MARTINS DINIZ LEITE (Interesse Comercial: NÃO)
  • ADRIANE MACEDO FEITOSA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

AVALIAÇAO DO USO DE LENTES DE CONTATO EM ESTUDANTES DE ENSINO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR)

Objetivo

Verificar incidência do uso de lentes e de infeccções secundárias, além da qualidade do cuidado e higiene com as mesmas em estudantes do ensino superior.

Método

Estudo transversal, quantitativo e analítico, realizado na UNIFOR. Participaram estudantes de diversos cursos. O questionário tinha 13 questões sobre o uso de lentes de contato e foi aplicado através de uma ferramenta online. Resultados:

Resultado

Foram entrevistados 138 usuários de lentes, sendo 112 mulheres e 26 homens, com idade média de 22 anos. 84% referiram ida ao oftalmologista no último ano; 40,5% dos participantes relataram ter adquirido as lentes por meio de uma ótica, farmácia ou via internet, sem consulta prévia. 55% faz uso de lentes de contato há mais de 3 anos e 24% encontravam-se no seu primeiro ano de uso; 95% dos participantes referiram uso da mesma lente por mais de 30 dias, sendo que 50% realizavam o seu uso por mais de 60 dias. 85% dos participantes realizavam a limpeza das lentes com uma freqüência maior que 1 vez por dia e 92% utilizavam produtos específicos de higienização. 71% dos entrevistados higienizam o estojo em intervalos maiores que 24 horas, ao passo que 43% ainda relatam perpassar um mês entre os períodos de limpeza. Dos entrevistados, 45% não sabem com que freqüência trocam os seus estojos, sendo que, do restante, 53% demoram mais de 3 meses para realizá-lo. Ademais, 64% dos entrevistados relatam nunca ter dormido com a lente, enquanto 28% dormem com freqüência, além de 32% já ter apresentado alguma infecção ocular relacionada ao seu uso.

Conclusão

Diante disso, percebe-se que mesmo diante da escolaridade e da boa freqüência com que são atendidos pelos oftalmologistas, boa parte dos entrevistados não usam corretamente as lentes de contato. Essa informação é corroborada pelo tempo que levam para troca de estojos e sua higienização, pelo tempo que passam com a mesma lente e pela taxa de infecções relacionadas ao seu uso.

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