Sessão de Relato de Caso


Código

RC059

Área Técnica

Estrabismo

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Autores

  • DAVI MACHADO DE SOUZA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Galton Carvalho Vasconcelos (Interesse Comercial: NÃO)
  • Bernardo Cavalcanti Martins (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ESTRABISMO, NISTAGMO E POSIÇAO COMPENSATORIA DA CABEÇA EM PACIENTE COM BAIXA VISAO: QUANDO A CIRURGIA DE ESTRABISMO FAZ A DIFERENÇA

Objetivo

Discutir o papel da cirurgia de estrabismo na correção de posição compensatória de cabeça em pacientes com baixa visão, nistagmo e estrabismo.

Relato do Caso

L.L.F.S, feminina, 16 anos, com histórico retinopatia da prematuridade e baixa visão desde o nascimento. Nasceu com 30 semanas de idade gestacional e 1470g através de parto cesáreo. Foi tratada para ROP, classificação 4B em olho direito (OD) e 5 em olho esquerdo (OE), aos seis meses de idade, com cirugia de introflexão escleral e laser em OD. Iniciou, aos dois anos, habilitação visual com estimulação visual precoce e uso de lentes corretivas. Aos cinco anos a mãe notou que apesar de se locomover bem, a criança apresentava nistagmo e posição da cabeça com o mento elevado para enxergar. A correção utilizada nessa época era -8.50 OD e -8.00 OE com acuidade visual de 20/400 OD e 20/800 OE. Acompanhamento oftalmológico regular associado ao uso de lentes corretivas e auxílios óticos possibilitou que a criança pudesse exercer atividades diárias, mas a posição da cabeça para compensar o nistagmo permanecia. Aos 14 anos a paciente apresentava posição de cabeça de 5 a 10 graus à esquerda medida com goniômetro. Realizado planejamento cirúrgico para correção de 25 dioptrias de XT com hipercorreção de 5 dioptrias. A cirurgia foi realizada em fevereiro de 2017 com retrocesso de 5,5mm do músculo reto lateral e ressecção de 5mm no músculo reto medial em OD. No quinto dia de pós-operatório a criança já não apresentava mais posição de cabeça e o nistagmo era quase imperceptível. A paciente relatou melhora da qualidade de vida após a cirurgia com maior facilidade para observar objetos distantes, maior velocidade de leitura e melhor uso dos seus dispositivos ópticos

Conclusão

Pacientes com baixa visão e resíduos visuais pequenos secundários a ROP grave podem ser reabilitados. Posição compensatória de cabeça secundária a nistagmo em paciente com BV compromete as atividades de vida diária e uso dos auxílios óticos. A Cirurgia de estrabismo pode ser considerada nesses casos com cuidadosa avaliação pré operatória.

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