Sessão de Relato de Caso


Código

RC137

Área Técnica

Oncologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Clínica Oftalmológica de Pernambuco (CLINOPE)

Autores

  • BIANCA RABELLO EMERY (Interesse Comercial: NÃO)
  • Felipe Rabello Emery (Interesse Comercial: NÃO)
  • Victor Hugo Rabello Emery (Interesse Comercial: NÃO)

Título

OSTEOMA DE COROIDE: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de osteoma de coroide, enfatizando o exame clínico associado aos exames complementares diagnósticos.

Relato do Caso

Paciente de 18 anos, do sexo feminino, natural de Recife/PE, relata diminuição da acuidade visual, 6 meses pregressos ao diagnóstico. Refere antecedente pessoal de câncer de ovário, do tipo disgerminoma, aos 9 anos, superado. Nega história familiar de doenças oculares. Ao exame oftalmológico apresentava acuidade visual com correção 20/15 em OD e conta dedo a 20 cm em OE, biomicroscopia normal e PIO de 13 mmHg em AO. A fundoscopia evidenciava, no OE, lesão branco-amarelada, única, em região macular e no feixe papilo-macular. Sem alterações em OD. A retinografia em OE mostrava extensa lesão de aproximadamente 10 diâmetros de disco, sub-retiniana, aparentemente elevada de coloração amarela. A angiografia observou captação do contraste sem aumento do mesmo no decorrer do exame. A ecografia A e B mostrou lesão pouco elevada no pólo posterior, com pico acústico de alta refletividade e sombra acústica na órbita, sugestivos de osteoma de coroide. Coriorretina aplicada. A tomografia computadorizada das órbitas revelava calcificação linear na parede póstero-lateral do globo ocular esquerdo, medindo 0,5 cm no seu maior diâmetro, lateralmente e inferiormente à inserção do nervo óptico.

Conclusão

Através dos exames complementares confirmou-se o diagnóstico clínico de osteoma de coroide, um tumor raro e benigno, constituído de tecido ósseo maduro, unilateral em 75% dos casos e mais prevalente em mulheres jovens. A retinografia registra lesão similar a descrita na literatura. A ecografia e a tomografia computadorizada foram imprescindíveis para o diagnóstico, mostrando características típicas de deposição de cálcio na região afetada. Não existe um tratamento padrão para esta entidade, sendo o mesmo dirigido às complicações derivadas da neovascularização coroideia e fluido sub-retiniano. Por esta razão é importante o reconhecimento e acompanhamento desta patologia, a fim de proporcionar melhor conduta frente a cada caso.

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