Código
P036
Área Técnica
Educação Médica
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Centro Universitário São Lucas
Autores
- RICARDO PIANTA RODRIGUES DA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
- Francielle Barreto Silva (Interesse Comercial: NÃO)
- Paulo Aparecido Gomes Albuquerque (Interesse Comercial: NÃO)
- Lorena Aline Santos (Interesse Comercial: NÃO)
- Renata Crema Velloso Vianna (Interesse Comercial: NÃO)
- Jefferson Bonifácio Doriguetto (Interesse Comercial: NÃO)
- Renato Euclides Carvalho Velloso Vianna (Interesse Comercial: NÃO)
Título
AVALIAÇAO DO NIVEL DE CONHECIMENTO MEDICO EM RELAÇAO A DIAGNOSTICO E CONDUTAS DE QUEIXAS OFTALMOLOGICAS DA ATENÇAO PRIMARIA DE SAUDE NA AREA URBANA DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO/RO
Objetivo
Avaliar o nível de conhecimento médico em relação a diagnóstico e condutas de queixas oftalmológicas da atenção primária.
Método
A abordagem foi de caráter quanti-qualitativo. A amostra foi composta por médicos lotados na atenção primária de saúde do município de Porto Velho/RO (n=29). A coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário semi- estruturado com perguntas abertas e fechadas. Em relação às considerações éticas foram respeitados os princípios de privacidade e individualidade dos entrevistados que fazem parte do estudo, de acordo com a resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde.
Resultado
Observou-se que 55,2% dos médicos participantes do estudo tem entre 3 e 5 anos de formação médica, e que destes 72,41% possuíam especialização ou residência médica, mostrando que os médicos jovens são a maioria na atenção básica de Porto Velho e dispostos a participarem do estudo. 65,52% dos médicos tratam conjuntivite bacteriana, com uso de antibiótico, sem a necessidade de encaminhamento ao serviço especializado de oftalmologia. 41,38% dos profissionais tem como primeira escolha a conduta de corpo estranho o encaminhamento do paciente, e em segundo lugar de encaminhamento está a queixa de olho vermelho. 17,24% renovam receitas a pedido de pacientes, sendo lubrificantes e antibioticos os mais procurados. 41,38% dos médicos utilizam soro fisiológico como primeira escolha para olho vermelho e 34,68% encaminham, 13,79% água corrente e 3,45% usam corticoides.
Conclusão
A abordagem dos pacientes com queixas oftalmológicos na atenção básica necessita de uma padronização, possibilitando melhor prognóstico aos pacientes, bem como, a redução do número de encaminhamentos aos serviços especializados, aumentando a resolutividade das queixas no nível primário de atenção à saúde. Dessa forma é necessário uma capacitação que atinja todos os profissionais para que haja a padronização de condutas evitando prejuízos ao prognostico do paciente.