Sessão de Relato de Caso


Código

RC216

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Evangélico de Vila Velha

Autores

  • LAISA GALLON (Interesse Comercial: NÃO)
  • Heluy Correia Aboumrad (Interesse Comercial: NÃO)
  • Fernando Roberte Zanetti (Interesse Comercial: NÃO)

Título

NEOVASCULARIZAÇAO PERIFERICA DA RETINA EM PACIENTE DE MEIA IDADE: RELATO DE CASO

Objetivo

Apresentar o caso de um paciente com neovascularização periférica da retina com diagnóstico de Doença de Eales

Relato do Caso

Paciente masculino, 59 anos com queixa de baixa acuidade visual em ambos os olhos veio para avaliação oftalmológica. Referia diabetes e negava outras comorbidades. Ao exame físico apresentava acuidade visual com correção de 20/40 em olho direito e 20/30 em olho esquerdo, catarata nuclear 1+/4+ em ambos os olhos. Ao mapeamento de retina do olho direito foi observado tortuosidade vascular, hemorragias em ponto borrão na periferia retiniana e neovascularização periférica. No olho esquerdo havia proliferação fibrovascular tracionando a retina em região de periferia temporal inferior, neovasos periféricos associados a hemorragias em ponto borrão e hemorragia vítrea em reabsorção. Diante dos achados encontrados, foram solicitados exames laboratoriais: hemograma, eletroforese de hemoglobina, acido fólico, vitamina B12, homocisteina plasmática, teste tuberculínico (PPD), radiografia de tórax e angiografia fluoresceínica. Ao retornar com os exames paciente referia manutenção da acuidade visual e todos os exames laboratoriais estavam dentro da normalidade, exceto PPD forte reator (15mm). O exame de angiofluoresceínografia demonstrou extravasamento de contraste periférico. Procedeu-se então com panfotocoagulação periférica em ambos os olhos e acompanhamento no setor de retina. Foi encaminhado para serviço de referencia para avaliação clínica onde foi optado por iniciar tratamento para tuberculose. Atualmente paciente apresenta acuidade visual com melhor correção de 20/30 em ambos os olhos com regressão da vasculopatia periférica.

Conclusão

A Doença de Eales acomete com maior frequência pacientes jovens do sexo masculino e caracteriza-se por vasculopatia periférica. Diagnósticos diferencias como anemia falciforme e hiperhomocisteinemia devem ser excluídos. Pode-se encontrar teste tuberculínico reator devido a hipersensibilidade a proteína tuberculínica. A base do tratamento no estágio proliferativo é a fotocoagulação para controle do quadro.

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