Código
P041
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Centro Universitário Tiradentes
Autores
- CAIO VICTOR OLIVEIRA FERREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- MARINA VIEGAS MOURA REZENDE RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
- ANNA LUYZA CORREIA DOS SANTOS ALVES (Interesse Comercial: NÃO)
- JOÃO VITOR DE OMENA JUCÁ (Interesse Comercial: NÃO)
- ISAAC CARVALHO DE OLIVEIRA RAMOS (Interesse Comercial: NÃO)
- FABIANO TIMBÓ BARBOSA (Interesse Comercial: NÃO)
- EURICA ADÉLIA NOGUEIRA RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
Título
ALTERAÇOES RETINIANAS EM PACIENTES COM DOENÇA FALCIFORME DO HEMOCENTRO DE ALAGOAS (HEMOAL).
Objetivo
Análise das alterações retinianas através de retinografia em amostra de pacientes com doença falciforme do Hemocentro de Alagoas.
Método
Realizou-se coleta de dados de 36 prontuários do Hemocentro de Alagoas e do Hospital Santa Luzia de pacientes portadores da doença falciforme e que já tinham realizado exame oftalmológico, de refração e retinografia. A partir dos dados foi avaliada as alterações em retinografia dos diferentes genótipos, idades, sexos.
Resultado
A média de idade nos pacientes em geral foi de 19,3 anos; em relação ao genótipo, apesar de SS ser o mais prevalente entre doentes falciformes, SC foi o mais propenso a desenvolver alterações retinianas, o que condiz com a literatura: os pacientes com genótipo SS apresentaram uma prevalência de 27,3% de alterações retinianas, enquanto 50% dos pacientes com genótipo SC apresentaram alterações. O sexo mais prevalente foi o masculino, com 22 pacientes (61,1%), em comparação ao sexo feminino, com 14 pacientes (38,9%). Tortuosidade vascular foi o achado mais comum, estando presente em 9 pacientes (25%).
Conclusão
Foi encontrada uma relevante proporção de alterações retinianas nos pacientes portadores da doença falciforme. Pelos resultados foi possível observar que pacientes com genótipo SC estão mais sujeitos aos acometimentos retinianos. Contudo, novos estudos devem ser realizados com uma maior amostra para maior confiabilidade dos resultados.Além disso, a falta de dados nos prontuários (como a cor do paciente) dificulta os estudos epidemiológicos.