Código
P075
Área Técnica
Oftalmopediatria
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Centro Universitário São Lucas
- Secundaria: SOL Serviços de Oftalmologia
Autores
- RENATA CREMA DE VELLOSO VIANNA (Interesse Comercial: NÃO)
- Ricardo Pianta Rodrigues Silva (Interesse Comercial: NÃO)
- Viviane Soares Silva (Interesse Comercial: NÃO)
- Camille Catarina Artuso Hungria (Interesse Comercial: NÃO)
- Renato Euclides Carvalho Velloso Vianna (Interesse Comercial: NÃO)
Título
PREVALENCIA DE ERROS REFRACIONAIS EM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICÍPIO PORTO VELHO/RO - AMAZÔNIA OCIDENTAL.
Objetivo
Identificar precocemente erros refrativos ou agravos à saúde ocular; Intervir de forma precoce para diminuir atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, educacional e na qualidade de vida do escolar.
Método
A metodologia deste trabalho consistiu na analise dos dados do relatório publicado pela SOL Oftalmologia após a avaliação de escolares entre 6 e 18 anos (n=581), matriculados no ensino fundamental de duas escolas públicas estaduais da zona Norte e Centro do município de Porto Velho, /RO destinadas ao Prog. Saúde na Escola realizada pela UniSL. Os escolares foram triados por examinadores e realizada a aferição de acuidade visual pelo teste de Snellen. Os escolares que apresentaram erros refracionais ou queixas objetivas foram encaminhados para a clínica escola da SOL Oftalmologia para consulta oftalmológica completa.
Resultado
Foram avaliados 581 escolares (6 a 18 anos de idade) de 2 escolas públicas estaduais do Município de Porto Velho/RO que foram incluídas no projeto Saúde na Escola em parceria com o Centro Universitário São Lucas. Todas estes escolares foram triados mediante a aferição de acuidade visual pelo teste de Snellen e deste 82,6% (n=480) foram considerados Emetropes a triagem; 17,4% (n=101) apresentaram alterações ao exame e foram encaminhados para a clínica escola da SOL Oftalmologia para consulta oftalmológica. Deste total de escolares encaminhados, 53,5% não compareceram a consulta ambulatorial em data agendada ou após busca ativa (n=54) e apenas 46,5% compareceram para consulta oftalmológica (n=47). Os principais erros refracionais foram: 27,7% escolares com Hipermetropia (n=9);27,7% de Miopes (N=13); 38,3% de Astigmatas (n=18) e 14,9% escolares considerados Metropes após avaliação refracional em consultório (n=7).
Conclusão
Os erros refracionais apresentados nos escolares mostram a tendência de aumento da Miopia nesta faixa etária, além do astigmatismo e Hipermetropia que contribuem para a baixa produção escolar. A necessidade de correção precoce para evitar perdas cognitivas no desenvolvimento escolar