Código
P092
Área Técnica
Retina
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Instituto de olhos de Goiânia
Autores
- NICOLAU ZACHARIAS ABRAHAO FILHO (Interesse Comercial: NÃO)
- Mayara Martins Abrahão (Interesse Comercial: NÃO)
- VINICIUS GOMES RIBEIRO BORGES (Interesse Comercial: NÃO)
- Marco Aurélio Siveira Botacin (Interesse Comercial: NÃO)
- RODRIGO Macioca Morato (Interesse Comercial: NÃO)
- Anna Victória Porfírio Ramos Caiado (Interesse Comercial: NÃO)
- Camilla de Magalhães Nardelli Silva (Interesse Comercial: NÃO)
- Mayra Neves de Melo (Interesse Comercial: NÃO)
- Pedro Henrique de Lima Abreu (Interesse Comercial: NÃO)
- Glenda Maria Gallerani Pacheco (Interesse Comercial: NÃO)
Título
Avaliação da Espessura Macular após a Capsulotomia com YAG-laser Estratificada por Energia
Objetivo
Observando a fisiopatologia de alterações retinianas pos-yag laser, este trabalho visa a correlacionar a quantidade de energia por pulsos, e total com as alterações retinianas encontradas. Tal abordagem busca prevenir futuras alterações e direcionar melhor a realização do procedimento.
Método
Tratou-se de um ensaio clinico randomizado realizado no instituto de olhos de Goiânia no período de agosto a outubro de 2016. Foram incluídos pacientes pseudofacicos, com o diagnostico de opacidade de capsula posterior e excluidos aqueles com maculopatias que pudessem alterar o resultado da pesquisa. Realizou-se a Tomografia de coerência Optica (OCT) seguido de capsulotomia com yag laser. Todos os pacientes foram reavaliados apos 10 dias com o mesmo exame observando-se e fazendo a correlação da espessura macular central e paramacular com as espessuras obtidas antes do procedimento, levando-se em consideração a quantidade de pulsos e energia utilizadas.
Resultado
Foram estudados 14 olhos de 9 pacientes, sendo 4 do sexo masculino e 5 feminino, com idades entre 50 a 79 anos. Em relação a quantidade de pulsos foram utilizados entre 12 e 59, com energia por pulsos que variaram de 1,8 a 4.2mj e um total de energia entre 50 e 200mj. Quanto a variação de espessura central retiniana ao exame de OCT, observamos que nos pacientes em que utilizou-se menos energia encontrou-se uma variação positiva de até 0,93% do valor da espessura; já nos pacientes em que utilizou-se mais energia houve uma variação positiva de cerca de 2,04% da espessura central. Destacamos ainda que não houve mudança na espessura quando relacionamos a energia por pulso ou mesmo a quantidade de pulsos utilizadas no final, sendo que a espessura manteve-se constante mesmo em pacientes com maior quantidade de pulsos e menor de energia ou em menor quantidade de pulsos e maior energia.
Conclusão
Não observou-se variação significativa na espessura macular central apos a realização de YAG laser na avaliação precoce.