Sessão de Relato de Caso


Código

RC010

Área Técnica

Catarata

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto CEMA de Oftalmologia e Otorrinolaringologia

Autores

  • PHELIPE PEREIRA TAMBURUS (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANA LUISA MOLLO BINDA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARCIO ANDRE SIQUEIRA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME DE WERNER ASSOCIADA A CATARATA

Objetivo

ASSOCIAÇÃO DA CATARATA COM SÍNDROME DE WERNER

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 16 anos, branca, natural e procedente de São Paulo (SP), encaminhada para o Hospital CEMA-São Paulo. Paciente com história de baixa acuidade visual há 1 ano. Aos 10 anos foi feito o diagnóstico de Síndrome de Werner. A síndrome de Werner é uma doença autossômica recessiva rara associada a envelhecimento precoce decorrente de mutações no gene WRN localizado no cromossomo 8p12. O quadro foi reportada pela primeira vez em 1904 por Otto Werner. Desde então, aproximadamente mil casos de síndrome de Werner foram descritos em todo o mundo. Ao exame físico apresentava fácies envelhecida, cabelo ralo e hipopigmentado e voz estridente . Apresentava espessamento cutâneo difuso de face, membros superiores e inferiores. Ao exame oftalmológico apresentava acuidade visual com a melhor correção em ambos os olhos de 20/200. A biomicroscopia de segmento anterior apresentava catarata subcapsular posterior de 5+. O exame de motilidade ocular não demonstrava quaisquer alterações, os reflexos pupilares estavam normais e a pressão intra-ocular era de 14 mmHg em ambos os olhos. Não foi possivel realizar mapeamento de retina e optamos pelo ultrassom ocular em ambos os olhos, resultado do ultrassom: Retina colada, fácico, vitreo sem alterações e escavação nervo óptico não aumentada. Realizamos a escolha das lentes intra ocular AcrySoft MA60AC +24,50 usando a fórmula Haigis. A evolução do pós operatório em ambos os olhos evoluiu sem complicações, com acuidade final de 20/20.

Conclusão

A patogenia da genêse da catarata está relacionada com o estresse oxidativo e liberação de radicais livres no cristalino. A liberação de radicas livres acarreta alteração na estruta das crystallins Com decorrer do envelhecimento e conseguentemente maior exposição ao estress oxidativo as crystallins perdem sua característica de trasparência. O gene WRN faz parte da RecQ helicase que são responsáveis pela manutenção do DNA e proteção contra o estress oxidativo.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Mais Eventos

Transportadora Aérea Oficial

Latam

Transportadora Terrestre Oficial

Shuttle

Agência de Viagens

Comunic Viagens

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Patrocinador Platina

Alcon
Novartis
Genon

Patrocinador Ouro

Johnson&Johnson

Patrocinador Prata

LATINOFARMA

Patrocinador Bronze

APRAMED
HOUSE OF VISION
Ofta
ZEISS

Apoio

SEDETUR

62º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

5 a 8 de setembro | Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso | Maceió | Alagoas | Brasil