Código
P053
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Instituto Suel Abujamra
Autores
- MARCIELE PAZINATTO (Interesse Comercial: NÃO)
- Leandro Pocay da Silva (Interesse Comercial: NÃO)
- Mariana Rossi Silveira (Interesse Comercial: NÃO)
- Renan Ribeiro de Arêde (Interesse Comercial: NÃO)
- Moises Augusto Gomes (Interesse Comercial: NÃO)
- Guilherme Sabbag Stersa (Interesse Comercial: NÃO)
- Amanda Venturini Arantes (Interesse Comercial: NÃO)
- Carla Simão Batich (Interesse Comercial: NÃO)
Título
PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UM SERVIÇO OFTALMOLOGICO DE REFERENCIA
Objetivo
Caracterizar o perfil epidemiológico e demanda de um serviço oftalmológico de referência
Método
Análise transversal, retrospectiva dos atendimentos realizados no ambulatório geral da residência em oftalmologia do Instituto Suel Abujamra em São Paulo-SP no primeiro semestre de 2017, por meio da coleta de dados em prontuários. Tratam-se de atendimentos eletivos, encaminhados por meio da rede básica de saúde municipal. Os registros utilizados constam em prontuário e cadastro na instituição. Os dados foram agrupados considerando variáveis de gênero, faixa etária, queixa principal e diagnóstico conforme CID-10. O estudo respeita às normas éticas em pesquisa.
Resultado
Dentre os 1043 pacientes atendidos no período, em relação ao gênero, 667 pacientes (63,95%) pertenciam ao sexo feminino e 376 pacientes (36,05%) ao masculino. A maioria dos atendimentos contemplou pacientes com mais de 50 anos (86,96%). Desses, 344 casos (37,92%) se encontravam com idade entre 60 e 69 anos, seguidos por 302 casos entre 70 e 79 anos (33,29%). A principal queixa foi de baixa acuidade visual para 65,96% dos casos (n=688), seguida por irritação/prurido/olho vermelho em 21,95% (n=229), catarata foi referida em 11,02% (n=115) e afecções de retina em 10,83% (n=113). Os diagnósticos mais prevalentes foram de transtornos de refração em 62,99% (n=657), com destaque a presbiopia com 47,55% do total (n=496), transtornos de pálpebra, aparelho lacrimal e órbita em 27,13% (n=283), catarata 16,10% (n=168), transtornos de retina em 8,53% (n=89) e glaucoma (incluindo suspeita) em 7,86% (n=82). Houveram pacientes inclusos em mais de um grupo diagnóstico, bem como de queixas.
Conclusão
Nossos achados são condizentes com outros estudos. Algumas estatísticas que divergem da literatura se justificam devido a existência de ambulatórios dirigidos às especialidades e necessidade de referência. Conhecer a demanda e perfil do usuário de um serviço oftalmológico é fundamental, de modo a possibilitar medidas preventivas e otimização de recursos.