Sessão de Relato de Caso


Código

RC143

Área Técnica

Órbita

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Ceará (UFC)

Autores

  • RAFAEL JORGE ALVES DE ALCANTARA (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAMILA PONTES BESSA CAMPÊLO ALCÂNTARA (Interesse Comercial: NÃO)
  • JAILTON VIEIRA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

DOENÇA OCULAR TIREOIDIANA COM APRESENTAÇAO ATIPICA PUK LIKE

Objetivo

Descrever forma atípica de doença ocular tireoidiana em paciente eutireoideo.

Relato do Caso

Paciente FHA, 77 anos, masculino, apresentou baixa acuidade visual (BAV) súbita em olho direito (OD), dor espontânea e à movimentação ocular, edema palpebral . Olho esquerdo (OE) sem percepção luminosa (SPL) por complicação pós facectomia há 7 anos. Nega febre ou trauma. Nega tabagismo. Atendido no serviço de Oftalmologia do HUWC após 2 meses do início do quadro. Ao exame: AV percepção luminosa (PL) no OD e SPL no OE. Dificuldade em abrir os olhos, eritema e edema palpebral importante, sem protusão ocular aparente. Biomicroscopia: quemose, eritema conjuntival, afinamento corneano periférico, córnea em melting, catarata, sem sinais de infecção em OD. Opacidade de córnea em OE. Fundoscopia: opacidade de meios. Ecografia: retina aplicada e vítreo calmo em OD, descolamento seroso de coroide em OE. RM de órbitas sugestiva para doença ocular tireoidiana (DOT) sem sinais de sofrimento do nervo óptico. T4 livre e TSH normais, TRAb positivo. Escore de atividade clínica (CAS): 3/7 que aliado ao risco de perfuração corneana orientou o início da pulsoterapia com metilprednisolona 1g/d por 3 dias. Apresentou melhora da dor e regressão parcial do edema palpebral e conjuntival, possibilitando abertura ocular. Afinamento e vascularização em toda periferia com opacidade difusa menos intensa em região central da córnea e catarata. Continuou a pulsoterapia em regime semanal: 500mg/d por 6 semanas e 250 mg/d por 6 semanas. Evoluiu com regressão total do quadro inflamatório, persistindo a BAV causada pelas alterações da córnea e catarata. Foi indicado tratamento cirúrgico com transplante de córnea e facectomia combinados, mas o paciente optou por não se submeter à cirurgia.

Conclusão

A DOT é uma afecção orbitária complexa, que pode se manifestar de variadas formas. A apresentação na forma de ceratite ulcerativa periférica é muito incomum e extremamente grave. Quanto mais precoce for instituído o tratamento especifico, melhor a chance de preservação de função visual.

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