Código
P089
Área Técnica
Refração
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: UNIGRANRIO
Autores
- ISADORA FEITOSA LIMA (Interesse Comercial: NÃO)
- INGREDE BRÍCIA LEAL FEITOSA (Interesse Comercial: NÃO)
- RHAIZ HELLEN ALEXANDRE DE CARVALHO (Interesse Comercial: NÃO)
- JESSUELLEN DOS SANTOS BAPTISTA (Interesse Comercial: NÃO)
- LARA VEIGA SORIA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
AVALIAÇAO DA PREVALENCIA, ADESAO AO TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO DA MIOPIA EM ACADEMICOS DE MEDICINA PORTADORES
Objetivo
Avaliar a prevalência de Miopia em acadêmicos de Medicina portadores de disfunções oculares, pertencentes a três universidades de diferentes regiões do país (UNIGRANRIO- RJ, UFAC- AC e UNIT-AL) e analisar dados sobre o perfil e evolução da doença nesses grupos, tais como tratamento e acompanhamento.
Método
Estudo transversal de prevalência com aplicação de questionário impresso em turmas de Medicina de diferentes períodos das instituições supracitadas, o qual continha 10 questões objetivas a respeito da Miopia e seu perfil de apresentação e desenvolvimento nos acadêmicos. O questionário contou com 100 participantes portadores de erros de refração, foi distribuído com autorização docente e aplicado durante horário de aula após orientação dos autores.
Resultado
Dos 100 participantes portadores de erros de refração, 79 têm Miopia. O maior percentual obteve diagnóstico sindrômico entre a infância e a adolescência. 64,6% dos acadêmicos míopes possui também Astigmatismo e 8,9% possui também Hipermetropia. 81% dos participantes adere de forma correta ao tratamento proposto pelo oftalmologista e a maioria trata apenas com uso de óculos, além disso, apenas 4 pessoas já realizaram cirurgia para correção. 64% relata não fazer acompanhamento com a frequência recomendada pelo oftalmologista. Ao relacionar a Miopia com o curso de Medicina, 36% afirma ter tido pior evolução da doença ao ingressar no curso, 20% se tornou negligente ao tratamento, 30% se tornou mais disciplinado ao tratamento e 23% negligenciou o acompanhamento com o oftalmologista.
Conclusão
A maioria dos acadêmicos de medicina portadores de erros de refração possui Miopia isoladamente ou associada a outros defeitos. A maioria adere corretamente ao tratamento, porém não faz acompanhamento conforme é recomendado. Embora a maior parcela não tenha notado melhora na evolução da doença, nem negligenciado ou se tornado mais cuidadosa com o tratamento e/ou acompanhamento após ingressar no curso, percebe-se ainda que há um percentual considerável com piora das condições.