Sessão de Relato de Caso


Código

RC174

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto de Olhos Ciências Médicas

Autores

  • RAIZA JACOMETTI (Interesse Comercial: NÃO)
  • Ana Flávia A O Oliveira (Interesse Comercial: NÃO)
  • Tereza C M Kanadani (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ANTI-VEGF NO TRATAMENTO DE EDEMA MACULAR CISTOIDE SECUNDARIO A RETINOSE PIGMENTAR: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de edema macular cistóide (EMC), secundário a retinose pigmentar (RP), tratado com injeção intravítrea de anti- fator de crescimento vascular endotelial (VEGF).

Relato do Caso

Mulher, 33 anos, em consulta oftalmológica de rotina, apresentava acuidade visual (AV) corrigida de 20/20 (Snellen) bilateralmente, sem alterações em demais exames. Havia o diagnóstico prévio de RP. Após 6 meses, apresentou AV do olho esquerdo (OE) de 20/70 e a tomografia de coerência óptica (OCT) evidenciou EMC. O tratamento foi realizado com dorzolamida2% tópica com boa resposta. Após 2 meses, houve nova redução da AV, desta vez bilateral, e recidiva do EMC pela OCT. Iniciou-se dorzolamida2% tópica e acetazolamida oral, sem melhora, sendo associado o acetato de prednisolona1% tópico. Repetido OCT, que apesar de revelar resolução do edema no olho direito, evidenciava uma lojeta central no OE. Aplicou-se, portanto, o ranibizumabe (Lucentis®, Novartis) no OE e, após 30 dias, persistiam cistos em mácula, com aspecto de esquise. Optou-se pela indicação cirúrgica.

Conclusão

A RP é uma distrofia hereditária, causada pela perda de fotorreceptores. Os sintomas são nictalopia e perda gradual no campo visual, evoluindo para cegueira. Em pacientes com RP, a visão central pode ser reduzida com a presença de EMC. Embora sua fisiopatologia não seja definida, várias terapias foram relatadas: acetazolamida oral, inibidores tópicos da anidrase carbônica, terapia intravítrea com corticosteroides ou anti-VEGF e vitrectomia. Pacientes com RP e EMC apresentam efeito benéfico com acetazolamida oral e dorzolamida tópica, podendo ocorrer efeito rebote se uso continuado. Sabe-se que os níveis de VEGF no humor aquoso de pacientes com RP são baixos devido à perda de células do epitélio pigmentar da retina e à hiperoxia relativa na retina interna. Assim, a falta de ações angiogênicas atribuídas ao VEGF explicaria a degeneração da vasculatura retiniana na RP. Ainda que estudos comprovem a melhora da espessura retiniana após aplicação de anti-VEGF, não houve boa resposta no caso visto.

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