Código
P086
Área Técnica
Prevenção de Cegueira
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Centro Universitário Uninovafapi
- Secundaria: Maternidade Dona Evangelina Rosa
Autores
- ALDINA CECILIA DE MOURA VIANA (Interesse Comercial: NÃO)
- aldemar da silva costa neto (Interesse Comercial: NÃO)
- cintia maria melo mendes (Interesse Comercial: NÃO)
Título
PERFIL DO TESTE DO REFLEXO VERMELHO (TESTE DO OLHINHO) EM UMA MATERNIDADE DE REFERENCIA DE TERESINA – PI – BRASIL
Objetivo
Investigar o resultado do teste do reflexo vermelho em recém-nascidos (RNs) de uma maternidade pública de referência, em Teresina, Piauí, e sua relação com fatores de história neonatal.
Método
Estudo transversal, observacional, exploratório descritivo e quantitativo, conduzido na Maternidade Dona Evangelina Rosa, executado através da realização do teste do reflexo vermelho (TRV) em 142 neonatos e aplicação de questionário aos respectivos responsáveis.
Resultado
141 mães negaram ter tido rubéola na gestação e 1 não soube informar. 36,62% apresentaram infecção durante a gestação, sendo 3,52% correspondentes a sífilis, 0,70% a toxoplasmose e 0,70% a HIV. 84,60% dos RNs nasceu entre 37 e 41 semanas, 16,90% com menos de 37 e 0,70% com 42 ou mais. 80,50% apresentaram peso ao nascer maior que 2.500 gramas, seguido da faixa de 1.501 a 2.500 gramas (baixo peso ao nascer), com 15,50%. 7,75% neonatos apresentaram sofrimento fetal ao nascer, 10,56% fizeram uso de oxigenoterapia e 14,79% fizeram uso de fototerapia. Seis neonatos apresentaram infecção ao nascer e 5 tiveram sorologia reagente para sífilis e 1 para toxoplasmose. 99,30% dos neonatos apresentaram TRV normal no olho direito e 0,70%, resultado alterado. Em relação ao olho esquerdo observou-se 98,60% de resultados normais e 1,40% de resultados alterados. Dos RNs com TRV alterado, 50% teve baixo peso ao nascer e 50% fez uso de oxigenioterapia, fototerapia e teve apgar no 1° e 5° minutos de 4 e 8. 100% tinham idade gestacional menor que 37 semanas
Conclusão
Dentre os RNs avaliados, a maioria apresentou TRV normal e apenas 2 tiveram o teste alterado. Correlações foram feitas entre a alteração do teste e fatores da história neonatal, tais como, uso de fototerapia, de oxigenoterapia, sofrimento fetal, Apgar do 1º e 5° minutos e peso ao nascer. Mas, os resultados obtidos não foram estatisticamente significantes, visto que, o p-valor obtido foi maior que 0,05. Dessa forma, conclui-se que a associação foi casual e que os resultados alterados obtidos foram independentes dos fatores relacionados à história neonatal.