Sessão de Relato de Caso


Código

RC163

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade de Medicina da Fundação Universidade do ABC

Autores

  • PRISCILA ALVES NASCIMENTO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Breno Vilela Massahud (Interesse Comercial: NÃO)
  • Julio Zaki Abucham Neto (Interesse Comercial: NÃO)

Título

NEOVASCULARIZAÇAO SUBRETINIANA SECUNDARIA A PAQUICOROIDE EM PACIENTE JOVEM

Objetivo

Descrever caso de paciente jovem apresentando neovasculopatia paquicoroideana, e alertar sobre essa nova entidade até pouco tempo desconhecida antes do advento do OCT de alta tecnologia spectral e swept-source. Casos semelhantes eram anteriormente diagnosticados como membrana neovascular idiopática do jovem.

Relato do Caso

Paciente feminina de 35 anos apresentou-se com queixa de baixa visual progressiva no olho direito há 4 meses. Negou antecedentes oftalmológicos ou sistêmicos. Ao exame apresentava acuidade visual (AV) de CD a 1 m e 20/25. Biomicroscopia anterior sem alterações em ambos os olhos. Apresentava em OD lesão macular amarelada, sobrelevada com focos de hemorragia adjacente e alteração pigmentar difusa. OE apresentava-se sem alterações. No OCT evidenciou-se neovascularização subretiniana em atividade em OD e paquicoroide em ambos os olhos. Realizadas 3 injeções intravítreas de anti-VEGF em OD, com melhora anatômica sem haver melhora na AV.

Conclusão

Paquicoroide é uma entidade descrita recentemente com o advento de novas tecnologias de OCT que explicam um espectro de alterações anteriormente consideradas idiopáticas, relacionadas ao aumento da espessura coroideana, podendo se apresentar sob diversas formas clinicas, entre elas a neovasculopatia paquicoroideana (PNV). Esta se apresenta como uma neovascularização mais comumente do tipo I e faz diagnóstico diferencial com a neovascularização decorrente da degeneração macular relacionada a idade (DMRI) e da miopia patológica. Algumas características distinguem a PNV de outras entidades, como idade precoce, ausência de drusas e espessamento coroideano. Conforme demonstrou Hata et al a resposta ao anti-VEGF é frustra devido a menores índices de VEGF em comparação com a DMRI. No caso relatado, a paciente condiz com os critérios diagnósticos de PNV, e pode-se observar que diferentemente do descrito na literatura, a mesma apresentou melhora do quadro anatômico com uso da medicação, apesar de não ter havido repercussão na AV devido a degeneração de fotorreceptores pela cronicidade da doença.

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