Sessão de Relato de Caso


Código

RC220

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS)

Autores

  • LYARA SCHAEFER SOMBRIO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Felipe Telöken Diligenti (Interesse Comercial: NÃO)
  • Nessana Neubauer (Interesse Comercial: NÃO)

Título

NEOVASCULARIZAÇAO DE COROIDE BILATERAL NA SINDROME DE VOGT-KOYANAGI-HARADA

Objetivo

Relato de caso de neovascularização de coróide bilateral na Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada (SVKH).

Relato do Caso

Paciente feminina, 28 anos, melanodérmica, com diagnóstico de SVKH tardio, apresentando acuidade visual de 20/200 em olho direito e 20/25 em olho esquerdo, uveíte anterior granulomatosa em atividade com formação de sinéquias posteriores em ambos os olhos e pressão intraocular de 14 mmHg em ambos os olhos. Fundoscopia revela áreas de despigmentação na região macular e além das arcadas em ambos o olhos e fibrose subretiniana no feixe papilo-macular em olho direito. Foi submetida a tratamento com corticóide sistêmico e imunossupressão com micofelonato de mofetila 2g/dia com resposta parcial da condição inflamatória intraocular, apresentando recidiva da uveíte anterior após a redução da dose do corticóide sistêmico. Após 2 meses de acompanhamento, apresenta redução de acuidade visual para 20/40, sendo identificada neovascularização de coróide em feixe papilo-macular do olho esquerdo através de tomografia de coerência óptica. Paciente foi submetida a tratamento com injeções intravítreas seriadas de anti-VEGF (Bevacizumabe) e otimização da imunossupressão, tendo evoluído com fibrose subretiniana no feixe papilo-macular do olho esquerdo e acuidade visual final conta-dedos apesar do tratamento.

Conclusão

A SVKH é uma doença sistêmica que atinge tecidos contendo melanócitos em indivíduos geneticamente predispostos. A manifestação ocular é caracterizada por uma panuveíte granulomatosa bilateral com fase aguda associada a descolamento exsudativo da retina e fase crônica associada a despigmentação do fundo de olho, uveíte anterior recidivante e complicações como glaucoma e catarata. A neovascularização de coróide é uma complicação rara e que acrescenta morbidade significativa ao quadro ocular, com alto risco de perda da visão central mesmo com o tratamento adequado, sendo uma das complicações tardias mais temidas na SVKH.

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