Código
P038
Área Técnica
Córnea
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Clínica Oftalmológica do Hospital Geral de Fortaleza
Autores
- DAVID ANTONIO CAMELO CID (Interesse Comercial: NÃO)
- DÁCIO CARVALHO COSTA (Interesse Comercial: NÃO)
- VANESSA TIMBO CANAMARY (Interesse Comercial: NÃO)
- ISA FERREIRA GOMES BARRETO (Interesse Comercial: NÃO)
- SAVIO CARVALHO NOGUEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- RÉGIA MARIA GONDIM RAMOS SOBRAL (Interesse Comercial: NÃO)
- MARILIA CAVALCANTE ARAUJO (Interesse Comercial: NÃO)
- FLAVIA ARIANI GERIONI RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
- CAIRO DO BRASIL GOMES DE MORAES (Interesse Comercial: NÃO)
- ANTONIO LUCAS OLIVEIRA CORREIA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
REGENERAÇAO ENDOTELIAL ESPONTANEA APOS DESCEMETORREXE EM PACIENTES COM DISTROFIA DE FUCHS.
Objetivo
Avaliar a regeneração do endotélio da córnea e a restauração da transparência corneana com consequente melhoria da acuidade visual em pacientes com Distrofia de Fuchs, utilizando a técnica de Descemetorrexe.
Método
Estudo experimental realizado no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) entre Outubro a Novembro de 2016. Realizou-se a retirada de parte da Membrana de Descemet, um botão central de aproximadamente 4.0 mm (Descemetorrexe), após a facoemulsificação com implante de lente intraocular. Os pacientes submeteram-se a exame oftalmológico completo em todas as avaliações, Paquimetria e Microscopia Especular.
Resultado
Foram incluídos no estudo três pacientes com idade entre 50 a 65 anos. A acuidade visual no pré-operatório variou de 20/80 a 20/200. Em um dos pacientes, não foi possível a quantificar as células endoteliais centrais. Em outro paciente, especular: CD 732/mm2, CV 35%, 6A 39%.Em todas as córneas se observou presença de guttata central, paquimetria entre 530 a 610, periferia corneana sadia. No pós-operatório imediato, a AV variou entre 20/400 a conta dedos, edema corneano 4+/4+, em região central da descemetorrexe, não sendo possível a visualização de células endoteliais na microscopia especular. Após 5 meses, a acuidade visual variava entre 20/30 a 20/400.Dois pacientes apresentaram resolução completa do edema corneano, sendo possível visualização de células endoteliais hexagonais em região central, paquimetria<530, córnea transparente. Um dos pacientes submeteu-se ao transplante de córnea penetrante.
Conclusão
A regeneração endotelial amitótica, a restauração da transparência corneana e a consequente melhora da acuidade visual podem ocorrer após a remoção da região central da Descemet em paciente com Distrofia de Fuchs e que foram submetidos à cirurgia de catarata.Dessa maneira, pode-se reduzir ou postergar a necessidade de transplante de córnea nesses pacientes.