Sessão de Relato de Caso


Código

RC185

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Centro Hospitalar Lisboa Ocidental
  • Secundaria: Serviço Oftalmológico de Pernambuco (SEOPE)

Autores

  • JONIELLY COSTA VASCONCELOS DE SANTANA (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAROLINA FERNANDES PEREIRA BRUXELAS (Interesse Comercial: NÃO)
  • MANOELA PESSOA DE MELO CORRÊA GONDIM (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RETINOPATIA DA RADIAÇAO EM PACIENTE COM RETINOPATIA DIABETICA (DIAGNOSTICO DIFERENCIAL E TRATAMENTO)

Objetivo

A retinopatia da radiação (RR) é uma complicação previsível e freqüentemente dose dependente após exposição à radiação. O diagnóstico diferencial entre RR e retinopatia diabética (RD) nem sempre é direto e elas podem coexistirem. Diabetes está associada com um maior risco de RR em doses mais baixas, o que pode complicar ainda mais o diagnóstico. As opções de tratamento são limitadas, mas as principais incluem o tratamento com laser e as injeções intravítreas. O objetivo deste trabalho é descrever um caso clínico, a fim de chamar a atenção para uma patologia freqüentemente mal diagnosticada.

Relato do Caso

Paciente de 52 anos de idade, encaminhado à consulta para avaliação de RD após exame fotográfico padrão, retratando o que parecia ser RD grave não-proliferativa. Ele tinha sido submetido à radioterapia cerebral devido a metástases cerebrais de uma neoplasia pulmonar primária. A acuidade visual com a melhor correção foi de 20/25 no OD e de conta dedos no OE. O segmento anterior não apresentou alterações. O exame funduscópico apresentou múltiplos microaneurismas e hemorragias, exsudatos duros dispersos e algodonosos com edema macular. O SD-OCT revelou espessura macular central de 605μm no OD e 441μm no OE. A angiografia com fluoresceína revelou isquemia central e periférica extensa. Seguindo estes resultados, administrou-se 1.25mg / 0.05mL de injeção de bevacizumab intravítrea em cada olho e o tratamento com laser foi agendado. Resultados: Após as injecções, o SD-OCT revelou uma diminuição significativa na espessura macular de -307μm OD e -148μm OE, e a acuidade visual com a melhor correção no OE melhorou para 20/159.

Conclusão

Muitas vezes um paciente com RR é erroneamente encaminhado para a consulta por RD devido às suas semelhanças clínicas e histopatológicas. A chave para este diagnóstico diferencial está na tomada de história correta, que no paciente diabético pode ser a única pista para esta patologia. O tratamento tem sido baseado na terapia estabelecida para RD com resultados variáveis.

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