Código
RC004
Área Técnica
Catarata
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: INSTITUTO CEARENSE DE OFTALMOLOGIA - ICO
Autores
- RAFAEL DE SOUZA COSTA (Interesse Comercial: NÃO)
- JOÃO CRISPIM MORAES LIMA RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
- DANILO ARRUDA SALES (Interesse Comercial: NÃO)
Título
MANEJO CIRURGICO DE CATARATA SENIL ASSOCIADO A MEMBRANA PUPILAR PERSISTENTE
Objetivo
RELATAR E DISCUTIR OPÇÕES DE TRATAMENTO PARA CATARATA SENIL ASSOCIADA A MEMBRANA PUPILAR PERSISTENTE.
Relato do Caso
Paciente E.M.R., masculino, 70 anos, referindo baixa visual, principalmente em olho esquerdo. Acuidade visual(AV) OD: 20/30 – 2 e AV OE: 20/60. Tonometria OD/OE: 15/14 mmHg. Biomicroscopia OD/OE: catarata sem outros achados/ membrana pupilar persistente associada a catarata. Fundo de olho AO: dentro da normalidade. Gonioscopia OD/OE : ângulo aberto/ângulo aberto sem achados de alterações anatômicas. O paciente foi submetido ä facectomia com implante de lente intra-ocular em olho esquerdo após rompimento das traves nasais da membrana pupilar com tesoura de Vannas. Procedimento esse sem intercorrências, assim como o restante da cirurgia. O paciente apresentou, ao exame, discreto edema no pós-operatório imediato de 6 horas após a facectomia. No 3º dia de pós-operatório(DPO) o paciente retornou sem queixas e apresentando AV OE 20/20.
Conclusão
Membranas pupilares espessas podem necessitar de tratamento cirúrgico ou lise por Nd: Yag laser, mas se houver presença de vasos sanguíneos existe o risco de se desenvolver hifema subseqüente. Nesse caso foi optado pela excisão cirúrgica, pois havia catarata senil associada e havia a necessidade de se ampliar o campo visual do cirurgião, tornando assim a facectomia possível. É importante lembrar de tomar cuidado para que as traves da membrana pupilar não fiquem longas e não entrem em contato com o endotélio da córnea, formando sinéquias e/ou comprometendo o resultado visual final. A traves devem ser retiradas com objetivo de se evitar obstáculos ao eixo visual.