Sessão de Relato de Caso


Código

RC183

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Evangélico de Vila Velha

Autores

  • TAIANE RIGO CASSARO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Laisa Gallon (Interesse Comercial: NÃO)
  • Fernando Roberte Zanetti (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO: TUBERCULOSE OCULAR COM ACOMETIMENTO BILATERAL

Objetivo

Apresentar um caso de tuberculose ocular com acometimento bilateral e PPD de 13mm atendido no Hospital Evangélico de Vila Velha

Relato do Caso

Feminino, 38 anos, compareceu ao serviço com queixa de baixa acuidade visual em olho esquerdo (OE) há cerca de 3 anos. Nega doenças prévias e história familiar de afecções oftalmológicas. Relatava contato com irmã em tratamento de tuberculose há 10 anos. Ao exame informava acuidade visual com correção de 20/25 em olho direito (OD) e 20/100 em OE. À biomicroscopia não apresentava alterações significativas. Mapeamento de retina em OD: sem alterações OE: presença de lesão justafoveal elevada com bordos definidos de aspecto granulomatoso, com margeamento perilesional esbranquiçado associado a hemorragia subrretiniana ao redor.Lesão puntiforme esbranquiçada temporal ao disco óptico com discreto edema peripapilar Foram solicitados sorologias, angiografia fluoresceínica, retinografia, tomografia de coerência óptica (OCT) e radiografia de tórax. Paciente retorna apresentando PPD reator (13mm), OCT com redução difusa da espessura retiniana do OD e lesão hiperreflectiva subrretiniana justafoveal do olho esquerdo. Outros exames laboratoriais e radiografia sem alterações. Foi encaminhada à Unidade Básica de Saúde e iniciado tratamento de tuberculose. Retornou para seguimento após 8 semanas do início do tratamento apresentando cicatrização da lesão peripapilar.

Conclusão

A tuberculose é uma doença infecciosa crônica, que pode ter acometimento ocular em 1 a 2% dos pacientes com doença pulmonar. Tem grande importância como uma das etiologias de uveíte em nosso meio, podendo comprometer outras estruturas oculares e seus anexos por ação direta do agente. Devido a dificuldade em se isolar o agente, o diagnóstico é presuntivo na maioria dos casos, considerando para tanto a epidemiologia positiva, a clínica (sistêmica e ocular) e a resposta imunológica do paciente. O tratamento específico deve ser realizado precocemente já que pode melhorar o prognóstico visual do paciente.

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