Código
RC156
Área Técnica
Retina
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: VISAO INSTITUTOS
Autores
- GABRIEL SCOTTA SILVA CENDRON (Interesse Comercial: NÃO)
- GIOVANNA SCOTTA SILVA CENDRON (Interesse Comercial: NÃO)
- RAFAEL EIDI YAMAMOTO (Interesse Comercial: NÃO)
Título
HEMORRAGIA SUBHIALOIDEA: RELATO DE CASO
Objetivo
Relatar um caso de hemorragia subhialoidea e sua evolução até o completo desaparecimento do quadro.
Relato do Caso
Paciente de sexo feminino,parda,16 anos,compareceu a consulta de rotina com queixa de mancha escura e móvel em olho direito há 02 dias,nega trauma associado ao ínicio do quadro.Como comorbidades apresentava enxaqueca.No exame oftalmológico, a paciente apresentava acuidade visual(AV) com correção de 20/200 em olho direito(OD) e 20/20 em olho esquerdo(OE). No exame biomicroscópico não apresentava qualquer alteração.Pressão intraocular(PIO) de 12 mmHg em ambos os olhos (AO).Oftalmoscopia binocular indireta(OBI) com hemorragia subhialoidea em OD e exame compatível com a normalidade em OE. Paciente retornou 07 dias após a consulta. Acuidade visual com correção de 20/80 em OD e 20/20 em OE. OBI com hemorragia subhialoidea em reabsorção com nível em OD e exame compatível com a normalidade em OE.Paciente retornou com 14 dias referindo boa melhora da acuidade visual apresentando 20/60 em OD e 20/20 em OE com melhor correção.OBI com hemorragia subhialoidea em reabsorção com nível em OD e exame compatível com a normalidade em OE.Após 60 dias da primeira consulta,paciente apresentava acuidade visual com melhor correção de 20/30 em OD e 20/20 em OE.OBI sem alterações em ambos os olhos.
Conclusão
A hemorragia vítrea possui múltiplos fatores causais. Sintomatologia depende da severidade da hemorragia. Hemorragias de média intensidade podem causar floaters, borramento visual enquanto que casos mais gravos podem causar baixa visual severa .A ultrassonografia é essencial para avaliar olhos com hemorragia vítrea densa para excluir descolamentos de retina (1). As causas mais comuns são: descolamento de vítreo posterior com ruptura retiniana (29%), retinopatia diabética proliferativa (20%), oclusão venosa (16%). O tratamento visa tratar o fator causal, restaurar a cuidade visual, evitar perda visual e evitar complicações secundárias. Pode ser realizado vitrectomia, yag laser ou fotocoagulação panretiniana depedendo do fator causal.(2)