Sessão de Relato de Caso


Código

RC123

Área Técnica

Plástica Ocular

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HUPAA-UFAL

Autores

  • SANDRAELANE KESS DA SILVA FERRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Lílian Ludimila Gama Andrade Lima (Interesse Comercial: NÃO)
  • Renato Wendell Damasceno (Interesse Comercial: NÃO)

Título

LENTIGO MALIGNO PALPEBRAL

Objetivo

Descrever um caso de lentigo maligno palpebral, realizando a correlação clinico patológica.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 64 anos, relata lesão melanocítica em região palpebral inferior do olho esquerdo há 10 anos com crescimento lento, indolor e sem prurido. Ao exame oftalmológico foi observada lesão melanocítica de coloração irregular, mal definida, acometendo pálpebra e conjuntiva tarsal inferior do olho esquerdo. Foi indicada biópsia excisional e reconstrução com retalho tarsoconjuntival de Hughes. O exame histopatológico revelou epiderme delgada contendo na região basal intenso pigmento com atipias evidentes.

Conclusão

O lentigo maligno é uma variação histológica pouco frequente do melanoma, representando cerca de 4 a 10% desses. É mais frequente em mulheres e na sexta década de vida. O fator etiológico mais provável é a exposição à radiação ultravioleta. Apresenta-se como uma mácula hiperpigmentada de coloração irregular, crescimento lento e radial e o tempo de evolução até infiltração é longo variando de 10 a 50 anos. O lentigo maligno deve sempre permanecer como diagnóstico diferencial nos casos de lesão melanocítica palpebral.

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6 a 9 de setembro | Fortaleza | Ceará | Brasil