Sessão de Relato de Caso


Código

RC107

Área Técnica

Oncologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital das Clínicas da FMUSP - São Paulo
  • Secundaria: Hospital São Rafael, Monte Tabor

Autores

  • ROBERTA CHIZZOTTI BONANOMI (Interesse Comercial: NÃO)
  • Maria Teresa B. C. Bonanomi (Interesse Comercial: NÃO)
  • Otacilio de Oliveira Maia (Interesse Comercial: NÃO)

Título

TRATAMENDO DO TUMOR VASOPROLIFERATIVO DA RETINA: APRESENTACAO DE DOIS CASOS

Objetivo

O tumor vasoproliferativo (TVP) é uma doença considerada reativa que cursa com exsudação lipídica na retina, podendo ser idiopático (95% dos casos) ou secundário à uveíte, cirurgia, trauma, retinose pigmentar, retinopatia da prematuridade entre outros (5%). Devido à sua apresentação variada, o diagnóstico pode ser desafiador e a conduta deve ser personalizada. O objetivo é apresentar dois casos com sucesso cirúrgico.

Relato do Caso

Caso1: Homem branco de 62 anos, com baixa de acuidade visual (AV) no OD e diagnóstico angiográfico de Doença de Eales. AP: DM e bronquite; AV c/c 20/25- e 20/20, sem outras alterações exceto as do mapeamento de retina com descolamento exsudativo da retina periférica associado ao tumor vasoproliferativo no OD, confirmado pelo US (foto), com diálise setorial. O tratamento deste paciente durou um ano e incluiu injeção intraocular de antiangiogênico, injeção intraocular de triancinolona, fotocoagulação, introflexão escleral com CRIO do tumor e vitrectomia com retirada de membrana epiretiniana. Resultou com AV final de 20/30 e OCT sem edema macular (foto). Caso 2: Homem pardo de 45 anos, com baixa de AV no OD ha 7 dias. AP: ndn; AV c/c 20/20- e 20/20, sem outras alterações exceto as do mapeamento de retina que mostrou descolamento de retina exsudativo periférico associado ao tumor vasoproliferativo no OD, confirmado pelo US (foto). Como o paciente tinha reação forte ao PPD, foi submetido a esquema tríplice sem haver modificação do quadro retiniano. Indicada inicialmente a Braquiterapia, foi tratado apenas com CRIO e antiangiogênico. Resultou com AV final de 20/25 e macula com tênue membrana epiretiniana ao OCT (foto).

Conclusão

O TVP, na forma primária ou secundária, acarreta complicações retinianas pela presença do tumor ou secundárias a exsudação. A conduta terapeutica consiste em ocluir o enovelado de vasos sanguíneos da lesão. Para este fim usa-se a braquiterapia ou a crioterapia. O uso de antiangiogenico e de triancinolona intravitrea contribuem para o sucesso terapeutico.

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